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Valdemar arrumou uma sarna do tamanho de um cachorro para se coçar

Com a filiação de Bolsonaro, Valdemar passou a comandar o maior partido do país. Mas, como consequência, herdou uma série de problemas

Rudolfo Lago

Rudolfo Lago

9/2/2023 13:19

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O presidente nacional da legenda, Valdemar da Costa Neto, Foto: Agência Câmara

O presidente nacional da legenda, Valdemar da Costa Neto, Foto: Agência Câmara
O tio do Homem Aranha costumava dizer: "Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades". A filosofia de gibi anda rondando a sala do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Ao filiar o ex-presidente Jair Bolsonaro, Valdemar deu o maior passo da sua vida: transformou o partido médio que comandava na maior legenda do país. Mas, como consequência, herdou uma sarna do tamanho de um cachorro para se coçar. Veja o comentário em vídeo: Valdemar elegeu as maiores bancadas da Câmara e do Senado (no Senado agora, já nem mais a maior, perdeu o lugar para o PSD).  A bancada da Câmara lhe garante a maior fatia de dinheiro do fundo partidário e os maiores tempos de propaganda política no rádio e na TV. Os "grandes poderes" talvez não tenham trazido "grandes responsabilidades" para Valdemar, que continua dando declarações irresponsáveis às vezes. Mas trouxeram grandes consequências. Valdemar herdou a pecha golpista. Herdou os humores incertos de Bolsonaro. Herdou os humores incertos do resto da família do ex-presidente. E herdou uma horda de radicais de extrema-direita difícil de administrar. Ele não queria fazer a ação contestando o resultado das eleições. Foi pressionado por Bolsonaro. Fez a ação e foi condenado por litigância de má fé a pagar uma multa que travou a liberação do sonhado fundo partidário. Tem que dar explicações à Justiça sobre a história de que "decreto golpista tinha na casa de todo mundo". Ou seja, enredou-se de forma irremediável na investigação dos atos antidemocráticos. Talvez seja uma sina de Valdemar. Quando era aliado do PT, enredou-se de forma irremediável no mensalão... Antes dos atos golpistas de 8 de janeiro, Valdemar ansiava pelo retorno rápido de Bolsonaro ao país. Reservou espaços na sede do PL para que o ex-presidente e sua mulher, Michelle, tivessem salas para trabalhar. Estabeleceu salários e contratou advogados. Especialmente porque Bolsonaro é referência e a única pessoa capaz de controlar a horda de extrema-direita que Valdemar herdou no PL com a filiação do ex-presidente. Sem Bolsonaro ao lado, Valdemar vai tendo que administrar ele mesmo a turma. E não está sendo nada fácil. A turma de extrema-direita criou um grupo paralelo para contestar o comando de Valdemar e do líder do partido na Câmara, Altineu Côrtes (RJ), de posição mais moderada. E há quem já comece a enxergar nesses movimentos uma edição revista e ampliada do que aconteceu com o PSL após a eleição de Bolsonaro em 2018: a galera radical rachou o partido comandado pelo deputado Luciano Bivar (hoje presidente do União Brasil) e acabou saindo para embarcar na aventura frustrada de tentar fundar um outro partido. Na reeleição de Arthur Lira (PP-AL) para a presidência da Câmara, Valdemar teve que falar grosso. O grupo queria lançar a candidatura de Luiz Felipe de Orleáns e Bragança (PL-RJ) como candidato a se contrapor a Lira. Valdemar teve que dizer que tinha um acordo com Arthur Lira e que não iria descumpri-lo. E quem não respeitasse poderia acabar expulso. Lançar Luiz Felipe seria repetir à direita a estratégia que o Psol moveu à esquerda com a candidatura de Chico Alencar (RJ). Ocorre que o Psol é um partido pequeno. E o PL o maior de todos. A candidatura alternativa significaria abrir mãos dos cargos na mesa diretora e nas comissões. Os mesmo que a ala de extrema-direita agora quer ocupar. Enfim, Valdemar tem que administrar os seguidores do Mito que vieram para o PL com ele. Mas o Mito segue comendo frango frito sozinho a 6 mil quilômetros de distância de Brasília. Enquanto isso, Valdemar que se coce...
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