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27/11/2018 | Atualizado 10/10/2021 às 16:25

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Romeu Zema rebate repercussão negativa sobre formação de frente dos estados do Sul e Sudeste. Foto: Divulgação

Romeu Zema rebate repercussão negativa sobre formação de frente dos estados do Sul e Sudeste. Foto: Divulgação
As eleições de 2018 foram totalmente atípicas. A sociedade brasileira deu um forte recado. A opção foi claramente por uma mudança radical. Critérios de escolha que sempre prevaleceram - história pessoal, experiência, legado, realizações passadas - de nada valeram. Os eleitores procuraram outsiders como resposta à profunda crise econômica, ética e política instalada desde 2015. Não só a onda Bolsonaro, apesar do futuro presidente não ser exatamente um outsider, mas também a eleição de governadores novatos em Minas, Rio, Distrito Federal, Santa Catarina, Amazonas, Rio Grande do Sul foi expressão desse forte sentimento que tomou conta de corações e mentes no eleitorado brasileiro. Em Minas, a virada foi surpreendente. Tudo indicava que teríamos a reprodução da polarização tradicional: PT x PSDB. Mas a soma das intenções de votos dos candidatos do PT, PSDB e MDB nunca ultrapassaram 55%. Ou seja, 45% do eleitorado estava querendo algo novo. Custaram a localizar uma alternativa. E isso aconteceu na última semana, sobretudo após o debate da TV Globo e a divulgação das pesquisas nas últimas 72 horas. O senador Antonio Anastasia é um dos melhores quadros da política brasileira e com grandes serviços prestados a Minas Gerais. Grande jurista, excepcional professor e gestor reconhecido, saiu com sua imagem intacta. A onda era de mudança e o PSDB foi contaminado violentamente pelo clima geral de rejeição à chamada "velha política". Felizmente, Minas continuará, por mais quatro anos, contando com o brilhantismo e a competência de Anastasia no Senado Federal. O governador Romeu Zema encontrará uma situação de "terra arrasada". Só haverá melhor saúde, educação e segurança se fizermos um radical ajuste fiscal, recuperando a capacidade de investimento do setor público mineiro. São passivos bilionários acumulados por todos os lados relativos aos depósitos judiciais, à apropriação indébita do consignado dos servidores, à retenção dos recursos das prefeituras, às dívidas com fornecedores e prestadores de serviço. O fluxo orçamentário é gravemente deficitário. O desequilíbrio do sistema previdenciário estadual é insustentável. Serão anos extremamente difíceis. O governador Zema, apesar de neófito no setor público e de pertencer a um partido sem experiência acumulada, é um grande e experiente empresário e demonstrou, em sua entrevista ao Valor Econômico, em 21 de novembro, estar com o diagnóstico correto da grave situação. Ao PSDB não cabe exercer uma oposição sistemática e radical. Isso caberá à esquerda. Até porque temos muitos pontos em comum com o Novo na defesa do ajuste fiscal, das reformas estruturantes, das privatizações inevitáveis e da redução da máquina estatal. Creio que nos cabe uma atitude de independência e cooperação. A situação de Minas é tão delicada que todas as pessoas preocupadas com o futuro de nossa gente devem colaborar na superação de um quadro que, numa primeira análise, parece quase insolúvel.  

Do mesmo autor:

>> O governo Bolsonaro, as reformas e o Congresso

>> Um tsunami passou por aqui - a direita e o fim de ciclo da Nova República

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Minas Gerais Crise econômica PSDB Marcus Pestana Jair Bolsonaro Antonio Anastasia velha política polarização crise política partido novo novo polarização política Romeu Zema bolsonarismo

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