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26/11/2018 | Atualizado às 22:55

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"Os próximos quatro anos serão uma longa travessia num mar revolto. Nadar sozinho será muito arriscado. O risco de afogamento é enorme", avalia Ricardo Cappeli[fotografo]Reprodução[/fotografo]
A entrevista de Haddad à Folha é interessante. Localiza corretamente alguns dos elementos da conjuntura internacional que nos levaram à derrota. O capítulo sobre as conversas com Ciro possui contradições. Acerta quando diz que faltou ao pedetista habilidade para construir uma aproximação, e que Ciro erra ao querer construir uma alternativa de centro-esquerda rompendo com o Lulismo.

>> Elite econômica abriu mão de seu verniz ao eleger Bolsonaro, diz Haddad

Haddad, no entanto, contradiz seus próprios argumentos - sobre a possibilidade de apoio ao candidato do PDT - ao fazer uma analogia com as aspirações de Eduardo Campos. Afirma que o PT passaria o bastão da liderança ao PSB se o socialista tivesse aceitado ser vice de Dilma. Diz ainda, quando questionado sobre hegemonismo, "que o PT sabe defender suas posições". O saudoso Eduardo Campos, que tanta falta faz à esquerda brasileira, era um quadro extraordinário, com luz própria. A "fala-imposição" do ex-prefeito de São Paulo soa grosseira, expressa uma visão equivocada sobre o conceito de hegemonia. No desenrolar da entrevista, ao rejeitar postos nas estruturas de direção partidária e apostar em "frentes com a sociedade", Haddad flerta com uma esquerda por fora dos partidos e das estruturas formais de poder. Um "preconceito-negação" da política partidária muito comum aos acadêmicos. Será difícil liderar o PT com essas posições. Os baianos do partido têm Jaques Vagner, uma das principais cabeças da esquerda brasileira hoje. Dirigem pela quarta vez consecutiva a Bahia com Rui Costa, um governador jovem que esbanja competência e tem cheiro de renovação. É cedo ainda para dizer que Lula continuará a ditar sozinho os rumos da legenda. Por outro lado, um bloco partidário vai se formando, disposto a liderar uma oposição dura, mas programática, distante de sectarismos e gritarias. Política e poder são momento. Manter protagonismo exige dos derrotados muita amplitude, sabedoria política e capacidade de liderança. Os próximos quatro anos serão uma longa travessia num mar revolto. Nadar sozinho será muito arriscado. O risco de afogamento é enorme.  

Do mesmo autor:

>> Esquerda precisa de um "voucher juízo"

>> Lulismo em xeque: sequestro ou resistência?

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