Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Colunas >
  3. Os desafios dos trabalhadores no 2º governo Dilma | Congresso em Foco

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News
LEIA TAMBÉM

Antônio Augusto de Queiroz

A federação partidária como estratégia para ampliar bancadas na Câmara

Antônio Augusto de Queiroz

Crise no presidencialismo de coalizão ameaça a governabilidade

Antônio Augusto de Queiroz

O papel central do relator no projeto do Imposto de Renda

Antônio Augusto de Queiroz

O escândalo do INSS e suas consequências

Antônio Augusto de Queiroz

Um cenário de otimismo cauteloso para o governo e o Brasil em 2025

Os desafios dos trabalhadores no 2º governo Dilma

Antônio Augusto de Queiroz

Antônio Augusto de Queiroz

12/11/2014 | Atualizado às 12:47

A-A+
COMPARTILHE ESTA COLUNA
Desde a eleição do presidente Lula, os direitos dos trabalhadores nunca estiveram tão ameaçados como estarão nos próximos quatro anos, a partir de janeiro de 2015. A presidente Dilma, até pelos compromissos de campanha, dificilmente patrocinará iniciativas com o objetivo de eliminar, reduzir ou flexibilizar direitos, mas seu governo será muito pressionado. O ambiente político-econômico não é dos mais favoráveis, houve redução da bancada sindical, os empresários estão com sua pauta organizada e serão mais proativos, e o governo não dispõe de meios e instrumentos para neutralizá-los nessa investida, como ocorreu nos últimos anos. A bancada sindical - cuja função principal é dar sustentação e fazer a defesa dos direitos e interesses dos trabalhadores, aposentados e servidores públicos no Congresso Nacional, além de intermediar demandas e mediar conflitos entre estes e o governo e/ou empregadores - sofreu uma drástica redução, passando de 83 para 51 representantes na Câmara, no momento em que os assalariados mais irão necessitar de seu apoio. Na próxima legislatura, considerando que o governo não vai dispor de margem fiscal para continuar com as concessões ao setor produtivo - incentivos fiscais, monetários, creditícios e/ou renúncias, como aconteceu com a desoneração da folha -, a bancada empresarial buscará melhorar a competitividade e a redução de custos, como forma de manter a sua margem de lucros, com a diminuição, flexibilização ou corte de direitos. Nesse diapasão, a Confederação Nacional da Indústria, que divulga anualmente sua agenda com os projetos prioritários para a indústria, já elaborou uma pauta específica para ser trabalhada no Parlamento e no governo, com nada menos do que 101 proposições, que vão desde alteração no texto constitucional, passam por mudanças na legislação ordinária, tratados internacionais, como as convenções da OIT, decretos e portarias, até súmulas e enunciados de tribunais superiores. A agenda empresarial é ampla e ataca os dois principais pilares de sustentação dos trabalhadores: os direitos trabalhistas e a organização sindical. A terceirização, o Simples trabalhista, a flexibilização da CLT e as prerrogativas sindicais serão priorizados pelo setor empresarial, numa verdadeira operação desmonte. Num cenário como esses, o movimento sindical será muito exigido. As lideranças dos trabalhadores terão que promover grandes mobilizações, formar grupos de pressão para fiscalizar e pressionar o Congresso e o governo, sob pena de retrocesso nas relações de trabalho. Mais sobre direitos trabalhistas Assine a Revista Congresso em Foco
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Dilma bancada sindicalista empresários cni empresariado
COLUNAS MAIS LIDAS
1

Fascismo 4.0

Democracia indiferente e fascismo pós-algoritmos

2

Comunicação e justiça

Liberdade de acesso à informação ou palanque midiático?

3

Política ambiental

Política ambiental: desmonte, reconstrução e o papel do Congresso

4

Política internacional

Trump: a revolução que enfrentou os limites da realidade

5

Intolerância

Quando se ataca um povo, fere-se toda a humanidade

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES