Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Colunas >
  3. Ativismo legislativo em conjuntura desfavorável | Congresso em Foco

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News
LEIA TAMBÉM

Antônio Augusto de Queiroz

Como as emendas impositivas podem interferir no sistema eleitoral

Antônio Augusto de Queiroz

Regulamentação da Convenção 151 da OIT

Antônio Augusto de Queiroz

O papel das instituições e dos ritos no sistema democrático

Antônio Augusto de Queiroz

O Senado como Poder Moderador na atual conjuntura

Antônio Augusto de Queiroz

A batalha das eleições de 2026: o futuro do Brasil em jogo

Ativismo legislativo em conjuntura desfavorável

Antônio Augusto de Queiroz

Antônio Augusto de Queiroz

17/6/2015 12:12

A-A+
COMPARTILHE ESTA COLUNA
Os presidentes do Senado e da Câmara, especialmente este último, valendo-se da fragilidade conjuntural do governo da presidente Dilma, têm imprimido um ritmo frenético de votação no Congresso. Os temas já votados e em pauta são, em grande medida, contrários aos interesses dos trabalhadores. No grupo dos temas já votados conclusivamente podemos citar as propostas de emenda à Constituição sobre o orçamento impositivo e sobre a ampliação da idade mínima, de 70 para 75 anos, da aposentadoria dos ministros dos Tribunais Superiores, conhecida como PEC da Bengala, ambas promulgadas e transformadas, respectivamente, nas emendas à Constituição números 86 e 88. Entre os pontos em processo de votação podemos mencionar o PL 4330/2004, sobre terceirização, aprovado na Câmara e sob exame do Senado, onde tramita sob o nº PLC 30/2015; a PEC 182/2007, sobre a reforma política, que teve aspectos aprovados em primeiro turno, especialmente o financiamento empresarial de campanha; e a PEC nº 171/1993, sobre a redução da maioridade penal, cuja admissibilidade foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça e será brevemente pautada para votação no plenário da Câmara. Já entre os projetos em fase de formulação, os presidentes das Casas do Congresso pretendem elaborar e votar um projeto de lei destinado a criar novos critérios para nomeação de dirigentes de estatais, limitando o poder da Presidente da República também neste aspecto. Regulamentar o art. 173 da Constituição, com a elaboração do estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e suas subsidiárias que explorem atividade econômica, é uma necessidade, mas valer-se desse pretexto para, a exemplo do que fizeram na PEC da bengala, retirar o poder da presidente da República de nomear os dirigentes dessas instituições, não é uma medida adequada. Nesse diapasão, também foi novamente constituída a comissão mista destinada a regulamentar os mais de cem dispositivos da Constituição ainda pendentes de regulamentação. A comissão, cuja presidência ficará com o deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), terá como relator-geral o senador Romero Jucá (PMDB-RR). Em que pese a necessidade de regulamentação de dispositivos da Constituição, corre-se o risco de que esta comissão, tal como na legislatura passada, proponha projetos de lei que restrinjam direitos, como foi o caso do que tratou dos direitos dos empregados domésticos. Um dos temas prioritários do relator-geral será a regulamentação, em bases restritivas, do direito de greve do servidor público. Outro será a regulamentação, também em bases restritivas, da Emenda à Constituição 81, que trata da expropriação de propriedades rurais e urbanas onde forem localizados trabalho escravo ou o cultivo de culturas ilegais de plantas psicotrópicas. Há, claramente, uma investida das forças conservadoras para limitar a influência do governo da presidente Dilma na definição da agenda política, de um lado, e para reduzir ou flexibilizar direitos, tanto de trabalhadores do setor privado, quanto de servidores públicos, de outro. É nesse ambiente de hostilidade às políticas inclusivas e de proteção social desenvolvidas nos últimos 12 anos que as forças progressistas terão que organizar a resistência, para a qual será indispensável o apoio dos movimentos sociais. Aprofundar a aliança com os setores organizados com visão progressista, incluindo movimentos e partidos, será a condição indispensável para conter o avanço das forças conservadoras. O desafio está posto: ou as forças progressistas se unem, ou serão derrotadas. Este texto, com adaptações, foi publicado originalmente na revista Teoria e Debate. Mais sobre Eduardo Cunha Mais sobre Renan Calheiros
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Dilma Romero Jucá Renan Calheiros Eduardo Cunha trabalhadores Luiz sérgio Conservadorismo agenda politica forças conservadoras
COLUNAS MAIS LIDAS
1

Economia e tecnologia

Data centers e a nova matriz do poder

2

Proteção digital

Parlamento reúne esforços por mais segurança a crianças e adolescentes

3

Política

Ataque de Lula ao Congresso pode ser tiro no pé

4

Comunicação e política

Não são os comícios: são as redes sociais, estúpido!

5

Infância

O avanço da indústria da beleza sobre as crianças

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES