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Brasil Telecom pagou R$ 15 mi para a Kroll, diz Carla

Congresso em Foco

16/11/2005 17:15

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No depoimento que presta à CPI dos Correios, iniciado por volta de meio-dia, a ex-presidente da Brasil Telecom Carla Cico disse, há pouco, que pagou US$ 250 mil por mês (cerca de R$ 550 mil), entre 2003 e meados deste ano, à empresa de consultoria de risco Kroll para levantar informações sobre a Telecom Itália.

Durante cerca de 30 meses de contrato, foram pagos à Kroll, aproximadamente, US$ 7 milhões (mais de R$ 15 milhões). "A Telecom Itália tinha interesses contrários à Brasil Telecom", informou Carla, que trabalhou até 1998 na empresa italiana. Ela afirmou que a contratação era ética e que as informações seriam usadas em processo judicial que a Brasil Telecom moveria na Itália ou nos Estados Unidos contra o grupo italiano.

No início do depoimento, Carla confirmou que contratou a Kroll para espionar a Telecom Itália, com o objetivo de que a Brasil Telecom usasse as informações em ações judiciais contra o grupo italiano. Ela observou que nos Estados Unidos, "é normal a contratação de empresas de investigação em disputas comerciais". Segundo ela, a disputa entre a Brasil Telecom e a Telecom Itália teria como um dos principais motivos a meta da empresa brasileira de ingressar no mercado de telefonia celular, contrariando os interesses da TIM, de propriedade do grupo italiano.

Carla foi indiciada pela Polícia Federal em abril, assim como o banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity, pelos crimes de formação de quadrilha, divulgação de segredo e corrupção ativa. Segundo a PF, os dois contrataram serviços da Kroll para investigar a Telecom Italia, empresa que disputava com o Opportunity o controle da Brasil Telecom. A investigação teria atingido funcionários do primeiro escalão do governo, como o ex-ministro Luiz Gushiken e o ex-presidente do Banco do Brasil, Cássio Casseb.

Respondendo ao deputado Silvio Torres (PSDB-SP) e à senadora Ideli Salvatti (PT-SC), Carla negou que tenha havido superfaturamento nos contratos da Brasil Telecom assinados com as agências de publicidade DNA e SMP&B, do empresário Marcos Valério de Souza. Segundo ela, não houve pagamento sem contrato. "Era trabalho feito, pagamento feito", pontuou.

A executiva chegou a afirmar que os serviços prestados à Brasil Telecom até 2004 pela SMP&B e a DNA eram esporádicos e que os contratos, de R$ 25 milhões cada um, assinados em abril passado, eram do tipo "guarda-chuva", ou seja, não havia garantia de que o valor total seria realmente gasto. Os contratos apenas cobririam as necessidades que surgissem.

Carla foi destituída do comando da empresa há menos de dois meses, com o afastamento do Opportunity do controle da operadora, após uma longa batalha judicial com o Citigroup, a Itália Telecom e os fundos de pensão.
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