Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Peluso: "Representação sem fidelidade é farsa"

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Peluso: "Representação sem fidelidade é farsa"

Congresso em Foco

4/10/2007 | Atualizado às 22:30

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Oitavo ministro a votar, no julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) ainda em andamento, Cezar Peluso proferiu há pouco seu voto, favorável aos mandados de segurança impetrados pelos partidos de oposição (PSDB, DEM e PPS) contra o presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP).

Numa defesa veemente da representação política dos partidos, Peluso se manifestou pela perda de mandado dos deputados que deixaram seus partidos a partir de 27 de março deste ano.

“O deputado representa o povo porque escolhido pelo sistema partidário. A democracia popular não se dá sem a mediação dos partidos, que desempenham duas funções essenciais: estabelecer programas de governo que espelhem sua ideologia; e escolher pessoas que represente tais ideais”, argumentou Peluso. “Sem que haja fidelidade partidária, a representação política não pode sobreviver senão como farsa e simulacro. Os partidos são autênticos corpus do processo democrático”, bradou.

Peluso alegou que não há como conceber a troca indiscriminada de partido por parlamentares, alertando que tal prática contamina a política brasileira. “A exigência constitucional da fidelidade partidária é um dos remédios capazes de concretizar a pureza do sistema parlamentar”, disse.

E voltou a defender o direito dos partidos sobre o mandato de seus eleitos: “Não posso admitir que o representante eleito sob suas condições possa mudar de partido, levando consigo o mandato. Isso é um atributo do partido, e não do candidato”, continuou o ministro. “A transferência de parlamentares entre partidos é, não raro, induzido por interesses menos nobres. Tal prática, ganhando contornos institucionais, introduz à mentira, à falta de ética”, completou.

Com o voto de Peluso, vai se consolidando uma maioria no STF em favor da tese de que a infidelidade partidária acarreta perda de mandato. (Fábio Góis)

Leia ainda:
O voto de Celso de Mello – ver íntegra
Quem perderá o mandato se prevalecer o voto de Celso de Mello
O voto de Eros Grau – ver íntegra
Carmen Lúcia: segundo voto contra "infiéis"
Direito vota e placar no STF vai a 3 x 1
Lewandowski muda placar para 3 a 2
Joaquim Barbosa: perda de mandato, mas sem retroatividade
Ayres Britto vota por cassação de todos os "infiéis"
Tema causa controvérsia na Câmara

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Íntegra do voto do ministro Celso de Mello

Ayres Britto recomenda a cassação dos "infiéis"

Veja a íntegra do voto do ministro Eros Grau

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

REAÇÃO AO TARIFAÇO

Leia a íntegra do artigo de Lula no New York Times em resposta a Trump

2

VÍDEO

Valdemar Costa Neto admite "planejamento de golpe", mas nega crime

3

TRANSPARÊNCIA

Dino pede que PF investigue desvios em emendas de nove municípios

4

VIOLÊNCIA DE GÊNERO

Filha de Edson Fachin é alvo de hostilidade na UFPR, onde é diretora

5

MANOBRA NA CÂMARA

Eduardo Bolsonaro é indicado a líder da Minoria para evitar cassação

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES