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Direitos humanos

Lula e ministros desembarcam em Roraima para dar apoio aos Yanomami

O presidente Lula e os oito ministros chegam neste sábado em Roraima para visitar indígenas yanomami em meio a uma grave crise sanitária.

Congresso em Foco

21/1/2023 10:38

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Deputada Célia Xakriabá cobra ações do governo para lidar com onda de ataques a aldeias indígenas, iniciada no último fim de semana. Foto: Fabio Nascimento/MNI

Deputada Célia Xakriabá cobra ações do governo para lidar com onda de ataques a aldeias indígenas, iniciada no último fim de semana. Foto: Fabio Nascimento/MNI
O presidente Lula e os oito ministros desembarcam na manhã deste sábado (21) em Roraima para visitar indígenas yanomami em meio a uma grave crise sanitária. Portaria publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), nessa sexta-feira (20), instituiu o Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento à Desassistência Sanitária das Populações em Território Yanomami. "O povo Yanomami não mais será desamparado pelo Estado brasileiro", disse Guajajara ao anunciar a assinatura do documento. Além disso, o Ministério da Saúde declarou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) em terras Yanomami. Além de Guajajara, acompanham o presidente os ministros Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Nísia Trindade (Saúde), Flávio Dino (Justiça), José Múcio (Defesa), Silvio Almeida (Direitos Humanos), Márcio Macedo (Secretaria-Geral da Presidência) e general Gonçalves Dias (Gabinete de Segurança Institucional), além do comandante do comandante da Aeronáutica, Marcelo Kanitz Damasceno. A comitiva visitará a Casa de Saúde Indígena (Casai) Yanomami ao lado do governador Antonio Denarium (PP), aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro. "Recebemos informações sobre a absurda situação de desnutrição de crianças yanomami em Roraima. Amanhã (hoje) viajarei ao Estado para oferecer o suporte do governo federal e, junto com nossos ministros, atuaremos pela garantia da vida de crianças Yanomami", disse nessas sexta o presidente nas redes sociais. Segundo o Ministério dos Povos Indígenas, 570 crianças ianomâmis morreram em decorrência de contaminação por mercúrio, desnutrição e fome, "devido ao impacto das atividades de garimpo ilegal na região". Também há diversos casos de assassinatos de adultos e mortes por desnutrição. O problema causado pelo garimpo ilegal também alcança outros povos indígenas. "É muito triste saber que indígenas, sobretudo 570 crianças yanomami, morreram de fome durante o último governo. O Ministério dos Povos Indígenas tomará medidas urgentes em torno desta crise humanitária imposta contra nossos povos", disse a ministra. Roraima é a unidade federativa com maior população indígena. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 50 mil indígenas vivem no estado, cuja população é de 631 mil habitantes. Duas equipes do Ministério da Saúde foram enviadas ao estado para elaborar um diagnóstico sobre a situação da saúde dos indígenas que vivem no território Yanomami. Uma delas está em Boa Vista, trabalhando com o Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) Yanomami, a Casa de Saúde Indígena (Casai), Secretaria Estadual de Saúde de Roraima e Secretaria Municipal de Saúde de Boa Vista. "Nos últimos anos, a população yanomami passou por desassistência e dificuldade de acesso aos atendimentos de saúde. Casos de desnutrição e insegurança alimentar, principalmente entre as mais de 5 mil crianças da região, foram registrados", informou a pasta em nota. Também há relatos de profissionais de saúde sobre "falta de segurança e vulnerabilidade" para dar continuidade aos atendimentos, em especial de assistência médica aos indígenas. Os técnicos analisarão a situação saúde na região, dos atendimentos prestados e insumos disponíveis, para mapear as demandas e necessidades de saúde da população. "Com esses dados, o Ministério da Saúde vai elaborar um diagnóstico completo sobre o território indígena e definir as ações imediatas que precisam ser tomadas para superar a crise sanitária e fortalecer a atenção ofertada pelo Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami", informou o ministério.
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