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AGU aciona Meta contra robôs que promovem erotização infantil

Os chatbots alvo da representação foram criados por usuários das plataformas.

Congresso em Foco

18/8/2025 18:16

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A Advocacia-Geral da União (AGU) notificou extrajudicialmente a empresa Meta, controladora do Instagram, Facebook e WhatsApp, para que retire de suas plataformas robôs de inteligência artificial que simulam perfis com linguagem e aparência infantil e que permitem a manutenção de diálogos de cunho sexual com usuários.

Esses chatbots foram criados por usuários a partir da ferramenta "Meta IA Studio", disponibilizada pela empresa em suas redes, e utilizam inteligência artificial para simular conversas. Os robôs citados na representação são de autoria de usuários das plataformas.

A medida da AGU foi conduzida pela Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD), a partir de demanda da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom). A representação se baseou em reportagens da Agência Reuters e do Núcleo Jornalismo, que revelaram como a inteligência artificial da Meta permitia conversas de teor sexual com crianças.

Chatbots de inteligência artificial criados no Meta AI Studio podiam manter diálogos de cunho sexual com os usuários.

Chatbots de inteligência artificial criados no Meta AI Studio podiam manter diálogos de cunho sexual com os usuários.Freepik

No documento, a AGU solicita que a Meta retire todos os chatbots que utilizam linguagem infantil para propagar conteúdo sexual e que apresente esclarecimentos sobre as medidas adotadas, inclusive no Facebook, Instagram e WhatsApp, para garantir a proteção de crianças e adolescentes, com ações para que não tenham acesso a conteúdos sexuais ou eróticos.

"Tais chatbots têm potencialidade de alcançar um público cada vez mais amplo nas plataformas digitais, especialmente nas redes sociais da Meta, ampliando de forma exponencial o risco do contato de menores de idade com material sexualmente sugestivo e potencialmente criminoso. Essa situação oferece risco concreto à integridade psíquica de crianças e adolescentes, além de gerar danos institucionais e dificultar o efetivo exercício do direito à proteção integral [às crianças e adolescentes] previsto no art. 227 da Constituição Federal", afirma a AGU em trecho do documento.

A representação também aponta que, embora as plataformas digitais da Meta sejam permitidas a partir dos 13 anos, não há filtro etário eficaz para verificar se usuários entre 13 e 18 anos acessam conteúdos inadequados, como os gerados por esses chatbots.

O documento ainda destaca que esse tipo de conteúdo viola os próprios Padrões da Comunidade da Meta, que proíbem a erotização infantil, a exploração sexual infantil e conversas de caráter sexual em mensagens privadas com crianças.

A AGU ressalta, por fim, que na recente decisão sobre a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que os provedores de aplicações de internet podem ser responsabilizados por conteúdos de terceiros quando, tendo ciência inequívoca de ilícitos, não promoverem a remoção imediata do material, além de manterem o dever de cuidado em situações de circulação massiva de conteúdos graves e ilegais.

Leia a íntegra da notificação.

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