![Movimento no Viaduto do Chá, na cidade de São Paulo, durante a quarentena. [fotografo]Rovena Rosa/Agência Brasil[/fotografo] Movimento no Viaduto do Chá, na cidade de São Paulo, durante a quarentena. [fotografo]Rovena Rosa/Agência Brasil[/fotografo]](https://static.congressoemfoco.com.br/2020/06/sao_paulo_quarentena_covid_-_19_coronavirus2403209976-1.jpg) 
 
Movimento no Viaduto do Chá, na cidade de São Paulo, durante a quarentena. [fotografo]Rovena Rosa/Agência Brasil[/fotografo]
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo confirmou, nesta segunda-feira (4), os dois primeiros casos no Brasil da variante do 
novo coronavírus identificada inicialmente no 
Reino Unido.
A confirmação foi feita pelo Laboratório Estratégico do Instituto Adolfo Lutz, vinculado à pasta estadual, após o sequenciamento genético de amostras encaminhadas por um laboratório privado no sábado (2).
Pacientes
De acordo com comunicado da secretaria, uma das pessoas com resultado positivo é uma mulher de 25 anos, residente de São Paulo e que se infectou após contato com viajantes que estiveram em território britânico. O outro é um homem de 34 anos também da capital, que teve contato com a mulher.
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"A investigação epidemiológica sobre ambos os casos está em andamento e, por isso, não há mais detalhes sobre quadro clínico e sintomas apresentados pelos pacientes", diz a nota. Ambos os casos são da linhagem B.1.1.7. As sequências realizadas pelo Lutz foram comparadas e mostraram-se mais completas que a primeira identificada pelo próprio Reino Unido.
"Até o momento, não há comprovação científica de que esta variante inglesa encontrada no Brasil é mais virulenta ou transmissível em comparação a outras previamente identificadas - o comportamento de um vírus pode ser diferente em locais distintos em virtude e fatores demográficos e climáticos, por exemplo", finaliza  a secretaria.
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