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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de João Frey
21/2/2020 | Atualizado às 15:35
Já na quinta-feira (20), diante das informações de que Bolsonaro cobrou de Guedes crescimento de 2% do PIB em 2020, a desconfiança voltou a imperar. A cobrança ensejou um movimento de revisão das projeções de crescimento do PIB em 2020. Agentes de mercado que esperavam crescimento superior aos 2% estão agora diminuindo as expectativas, alinhando-as à cobrança do presidente.
Outro fator negativo foram análises de parlamentares de que as reformas tributária e administrativa terão dificuldades em serem aprovadas ainda em 2020. Na leitura de Vinicus Alves, estrategista da corretora Tullet Prebon Brasil, o atraso da agenda de reformas influencia especialmente o dólar e a curva de juros.
Há elementos que justificam o receio de analistas de mercado e o ceticismo dos congressistas quanto à celeridade da aprovação das reformas. Uma reportagem do UOL mostrou, por exemplo, que o grupo de trabalho do Ministério da Economia que foi criado para estudar o tema não se reúne há três meses, não divulgou nenhum documento sobre sua produção e perdeu o prazo para apresentar o relatório final.
A instabilidade política do país também repele investidores que operam em um cenário externo de incertezas diante da expectativa de que as consequências da epidemia de Corona Vírus derrubem o PIB chinês no primeiro trimestre.
O terceiro fator indicado pelo estrategista da Tullet Prebon vai na mesma linha do que defende o ministro Paulo Guedes: uma das consequências da nova política de juros é a desvalorização do Real frente ao dólar.
Na visão de Guedes, esse movimento de queda da taxa básica de juros e alta do dólar indica que Brasil está entrando num novo modelo, que estimula a recuperação da indústria. "O Brasil era o paraíso dos rentistas. O câmbio baixo desindustrializava o Brasil, que estava pendurado num modelo rentista", disse o ministro em um evento realizado na semana passada.
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