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Congresso em Foco
7/3/2017 14:05
[caption id="attachment_285350" align="aligncenter" width="430" caption=""Quando um presidente vai propor mudar a aposentadoria, ele precisa primeiro abrir mão da sua própria aposentadoria""]
 [fotografo]Agência Senado[/fotografo][/caption]
[fotografo]Agência Senado[/fotografo][/caption]
Líder de um dos principais partidos aliados do presidente Michel Temer, o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) disse que falta credibilidade ao peemedebista e aos parlamentares para aprovar reformas, como a tributária, a trabalhista e a da Previdência. Durante evento em Brasília para funcionários de uma multinacional, Caiado voltou a defender a antecipação de novas eleições para que o eleitor tenha certeza de que o eleito "não vai usar seu mandato como balcão de negócios".
"Por isso, que vocês me ouvem defender antecipação das eleições. O povo é quem deve decidir quem tem credibilidade para fazer as grandes reformas. É preciso que cidadão tenha firmeza de que o político não vai usar seu mandato como balcão de negócios. Mais vale a mão que dá o remédio do que o próprio remédio, já dizia o médico Miguel Couto", afirmou o senador, que é médico. Para Caiado, o país vive uma "crise de representatividade", que compromete a capacidade do Estado de fazer reformas devido à falta de credibilidade dos políticos brasileiros. "Sairá nova listagem de envolvidos na Lava Jato. Isso vai atrasar as reformas, desestimular investimentos?", questionou. Mesmo sem citar o nome de Temer, Caiado sugeriu que o atual presidente abra mão de sua aposentadoria para convencer a população de que é preciso mexer nos benefícios previdenciários. O peemedebista se aposentou aos 55 anos como procurador do estado de São Paulo. "Qual a condição de a sociedade se sentir representada, de fazermos a reforma trabalhista, tributária, previdenciária? Para fazer reforma previdenciária, é preciso ter independência intelectual e moral. Quando um presidente vai propor mudar a aposentadoria, ele precisa primeiro abrir mão da sua própria aposentadoria. Não estou fazendo crítica a ninguém específico, mas temos uma crise de representatividade das instituições. Como vamos estipular idade mínima de 65 anos para aposentadoria, se o cidadão arca com toda política de incentivos, como bolsa-família, bolsa-reclusão e outras bolsas?", criticou Caiado. Em entrevista à jornalista Miriam Leitão, da Globonews, em outubro do ano passado, Temer disse que a sua aposentadoria aos 55 anos era uma "revelação" da necessidade de se aprovar a reforma da Previdência. "Passados 20 anos e estamos aqui conversando e acho que ainda estou bem, né? Pelo menos consigo trabalhar. A minha aposentadoria é uma revelação. Naquele tempo não se pensava nisso", afirmou o presidente, quando foi questionado como esperava convencer a população sobre a necessidade de mudança nas regras previdências. Segundo o presidente, a situação das contas era outra na época em que se aposentou. Evidentemente que há 20 anos atrás [sic] o deficit da Previdência não era do tamanho que é hoje", acrescentou Temer. Ontem o presidente reiterou, em jantar com líderes da base aliada e ministros, a necessidade de o Congresso mexer o mínimo possível na proposta de emenda constitucional enviada por ele. A idade mínima de 65 anos para a aposentadoria é ponto inegociável, segundo o governo. Alguns pontos causam polêmica mesmo entre os parlamentares governistas. O principal deles é a obrigatoriedade de o trabalhador ter de contribuir por 49 anos para ter direito à aposentadoria integral. Mais sobre reforma da PrevidênciaTemas
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