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Em defesa de alianças ampla

Congresso em Foco

13/7/2005 20:47

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Sônia Mossri e Edson Sardinha


Às vésperas do aniversário de 25 anos do PT, já é chegada a hora de dividir o poder com os partidos que dão sustentação ao governo no Congresso, uma maneira de se preparar para a reeleição do presidente Lula em 2006.

O aviso é de um militante histórico do PT, o deputado Virgílio Guimarães (MG). Como ele mesmo gosta de enfatizar, é pré-petista, uma vez que está entre os sindicalistas que ajudaram a criar o partido em 1979, em Belo Horizonte.

"Precisamos de um leque de alianças que traduza melhor aquilo que forma a base de sustentação do governo. Em vez de ser apenas base de sustentação, tem de ser uma base de construção do governo. Isso, com certeza, estará presente em 2006", observou.

O deputado, vice-líder do PT na Câmara, dividiu apartamento com Lula em Brasília na época da Constituinte, no início dos anos 80, quando o presidente era deputado federal. Por amizade, mas também por afinidade, Virgílio, na entrevista ao Congresso em Foco, manifestou alinhamento total ao Palácio do Planalto. Além de pregar alianças que parte do PT não aceita, elogiou a política econômica e descartou semelhanças entre a adotada por Lula e a adotada por Fernando Henrique Cardoso.

Virgílio chega a fazer críticas ao PT. "Quem é do governo e do PT precisa aprender a ouvir críticas. A crítica é importante", disse. Ele admite até que o governo tem ainda correções de rumo a fazer, como no caso do programa Fome Zero.

Na matemática de Virgílio, a paralisação na Câmara e os problemas que o governo Lula enfrenta com a base aliada não podem ser debitados na conta do Legislativo.

"Até agora os erros e os acertos do governo não podem ser debitados ao Congresso Nacional. As reformas foram, estão sendo feitas ou estão a caminho. O país está reagindo positivamente a elas", aponta.

Deixando de lado qualquer "mineirice", o vice-líder do PT anunciou ao Congresso em Foco que pretende ser relator do orçamento em 2005. E não parou por aí. Ele pretende causar uma revolução na Comissão Mista de Orçamento do Congresso.

Virgílio antecipou que pretende retirar da tramitação do orçamento as emendas de parlamentares. Para evitar a já famosa briga por mais receita para essas emendas, ele sugere que elas sejam incluídas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que é aprovada antes do orçamento.

Assim, em vez de os parlamentares ficarem a maior parte do tempo lutando por verbas para suas emendas durante a tramitação do projeto orçamentário, elas já estariam garantidas na LDO.

Cotado para assumir a presidência da Câmara, caso seja definitivamente sepultada a emenda constitucional que garantiria mais um mandato para João Paulo Cunha (PT-SP), Virgílio Guimarães dá uma resposta totalmente mineira quando perguntado se é candidato: "O meu candidato (a presidente da Câmara) é o João Paulo Cunha. Eu não vou ficar analisando plano B quando estamos empenhados em viabilizar o plano A. Mas se der errado o plano A, acabou o mundo? Claro que não".

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