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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de José Wilson Granjeiro
9/3/2013 | Atualizado às 11:43
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A proporção, hoje, é de 60% de concurseiras contra 40% de candidatos do sexo masculino. Disso resulta uma contribuição muito importante para a igualdade de gêneros. Elas sempre se queixaram - e ainda hoje se queixam -, com razão, de discriminação salarial no mercado de trabalho privado, onde os homens, em regra, ganham mais do que elas. Já no serviço público isso não acontece.
A igualdade de oportunidade, de ascensão profissional e de salários nos cargos públicos é um dos fatores que, a meu ver, mais atraem as mulheres para essa opção profissional. O concurso é a forma mais democrática de preenchimento dos cargos públicos, em todas as carreiras que estão submetidas ao regime jurídico da Lei 8.112. Não há diferença de um centavo sequer entre os cargos a serem preenchidos por meio de seleção de provas ou de provas e títulos, o que é consequência da própria regra constitucional estabelecida na nossa Carta Magna, em 1988.
Não importa se o concurso é para juiz, para diplomata, para auditor fiscal, para advogado da União, para procurador da República ou para delegado de polícia; todos os aprovados ingressam na carreira ganhando exatamente o mesmo. Isso é maravilhoso! Para as mulheres, trata-se de verdadeira redenção salarial que sedimenta o caminho para a sua independência financeira.
Sem dúvida alguma, os tempos mudaram, e para melhor, em relação à época em que a mulher não conseguia mais do que ser apenas uma secretária ou datilógrafa de repartição pública, ao passo que os homens ocupavam todos os cargos de direção, assessoria e chefias na mesma instituição. Basta dizer que o cargo número 1 do país, de presidente da República, é hoje ocupado por uma mulher, que tem à sua volta diversas mulheres ministras e dirigentes de órgãos públicos e empresas estatais. O Brasil é um dos poucos países cujo presidente da República é do sexo feminino, e foram necessários mais de 100 anos desse regime e quase 400 de reinado e império para que chegássemos a este estágio.
Estamos, sem dúvida alguma, vivendo uma era muito mais feminina do que masculina. E isso começou com a revolução sexual dos anos 1960, que libertou as mulheres de tabus e preconceitos que restringiam sua liberdade havia milhares de anos. É claro que não vivemos num mundo perfeito e ainda há inúmeros bolsões de discriminação que tornam a vida das mulheres terrivelmente difícil. Mas, na maior parte do mundo, os direitos femininos são respeitados e valorizados como nunca antes na história da humanidade. Não podemos esquecer, por exemplo, que a Idade Média assistiu à ignomiosa perseguição contra o sexo feminino na caça e queima daquelas que eram acusadas de bruxaria ou heresia, como Joana Darc e tantas outras.
A mulher de hoje pode ser considerada uma precursora de papéis ainda mais importantes nos negócios, nos serviços públicos, na administração e nos governos em todo o mundo. Por isso, seu Dia, 8 de março, é uma data que merece todas as comemorações. A mulher concurseira é um símbolo desse tempo, que se prepara para ocupar cada vez mais postos de trabalho.
A propósito do papel feminino na sociedade de hoje, permito-me citar um pensamento da escritora Martha Medeiros:
"Há homens que têm patroa.
Há homens que têm mulher.
E há mulheres que escolhem o que querem ser."
Às mulheres, meus parabéns por sua data tão especial. Tenho certeza de que as concurseiras que me leem logo estarão alcançando sua meta e poderão desfrutar plenamente de seu feliz cargo novo.
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A proporção, hoje, é de 60% de concurseiras contra 40% de candidatos do sexo masculino. Disso resulta uma contribuição muito importante para a igualdade de gêneros. Elas sempre se queixaram - e ainda hoje se queixam -, com razão, de discriminação salarial no mercado de trabalho privado, onde os homens, em regra, ganham mais do que elas. Já no serviço público isso não acontece.
A igualdade de oportunidade, de ascensão profissional e de salários nos cargos públicos é um dos fatores que, a meu ver, mais atraem as mulheres para essa opção profissional. O concurso é a forma mais democrática de preenchimento dos cargos públicos, em todas as carreiras que estão submetidas ao regime jurídico da Lei 8.112. Não há diferença de um centavo sequer entre os cargos a serem preenchidos por meio de seleção de provas ou de provas e títulos, o que é consequência da própria regra constitucional estabelecida na nossa Carta Magna, em 1988.
Não importa se o concurso é para juiz, para diplomata, para auditor fiscal, para advogado da União, para procurador da República ou para delegado de polícia; todos os aprovados ingressam na carreira ganhando exatamente o mesmo. Isso é maravilhoso! Para as mulheres, trata-se de verdadeira redenção salarial que sedimenta o caminho para a sua independência financeira.
Sem dúvida alguma, os tempos mudaram, e para melhor, em relação à época em que a mulher não conseguia mais do que ser apenas uma secretária ou datilógrafa de repartição pública, ao passo que os homens ocupavam todos os cargos de direção, assessoria e chefias na mesma instituição. Basta dizer que o cargo número 1 do país, de presidente da República, é hoje ocupado por uma mulher, que tem à sua volta diversas mulheres ministras e dirigentes de órgãos públicos e empresas estatais. O Brasil é um dos poucos países cujo presidente da República é do sexo feminino, e foram necessários mais de 100 anos desse regime e quase 400 de reinado e império para que chegássemos a este estágio.
Estamos, sem dúvida alguma, vivendo uma era muito mais feminina do que masculina. E isso começou com a revolução sexual dos anos 1960, que libertou as mulheres de tabus e preconceitos que restringiam sua liberdade havia milhares de anos. É claro que não vivemos num mundo perfeito e ainda há inúmeros bolsões de discriminação que tornam a vida das mulheres terrivelmente difícil. Mas, na maior parte do mundo, os direitos femininos são respeitados e valorizados como nunca antes na história da humanidade. Não podemos esquecer, por exemplo, que a Idade Média assistiu à ignomiosa perseguição contra o sexo feminino na caça e queima daquelas que eram acusadas de bruxaria ou heresia, como Joana Darc e tantas outras.
A mulher de hoje pode ser considerada uma precursora de papéis ainda mais importantes nos negócios, nos serviços públicos, na administração e nos governos em todo o mundo. Por isso, seu Dia, 8 de março, é uma data que merece todas as comemorações. A mulher concurseira é um símbolo desse tempo, que se prepara para ocupar cada vez mais postos de trabalho.
A propósito do papel feminino na sociedade de hoje, permito-me citar um pensamento da escritora Martha Medeiros:
"Há homens que têm patroa.
Há homens que têm mulher.
E há mulheres que escolhem o que querem ser."
Às mulheres, meus parabéns por sua data tão especial. Tenho certeza de que as concurseiras que me leem logo estarão alcançando sua meta e poderão desfrutar plenamente de seu feliz cargo novo.
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