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Congresso em Foco
27/6/2016 | Atualizado às 21:03
[fotografo]Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]A crise de direção da Câmara ganhou contornos de realismo fantástico no final de semana e na manhã desta segunda-feira (27). O presidente interino da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), tomou cinco decisões diferentes e fez seguidos comunicados aos deputados sobre o funcionamento dos trabalhos no transcurso desta semana. Com a indefinição, a Câmara começou a semana esvaziada e com os líderes de bancada tentando organizar os trabalhos diante do caos da agenda oficial.
Na sexta-feira (24), Maranhão informou por escrito aos colegas que não haveria sessões até a próxima sexta-feira (1º de julho), em razão das festas de São João, evento cultural importante principalmente para os parlamentares nordestinos. No sábado (25) pela manhã, o parlamentar maranhense mudou de ideia e mandou dizer, ao contrário do que tinha definido, haveria sessões deliberativas. No mesmo sábado, mudou novamente de ideia e disse que as sessões seriam de debates, e não deliberativas.
No domingo (28) pela manhã, Maranhão voltou a informar aos colegas que as sessões na Câmara ocorreriam apenas na segunda e terça-feira. O restante dos dias seria de feriado. No mesmo domingo à tarde, Maranhão voltou a mudar a própria decisão e disse que a sessão deliberativa ocorreria apenas amanhã. Os comunicados de Maranhão que definem a presença ou não de deputados na Câmara são importantes porque implicam desconto no salário para quem não comparecer.
Essa situação levou aos líderes partidários a tentarem organizar uma espécie de rodízio de comparecimento. Nesta segunda-feira (27), muito em razão do impasse, a Câmara está esvaziada. Com as viagens de deputados para o interior dos respectivos estados, e até para o exterior, a Câmara deve passar uma semana inteira sem o funcionamento adequado.
"Estamos no auge da instabilidade política com estas mudanças. A solução é a eleição de um novo presidente com a definição da situação do presidente afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ)", disse o líder do PSD, Rogério Rosso, aliado de Cunha e um dos nomes mencionados como seu possível substituto.
Veja na entrevista ao Congresso em Foco:
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