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Brasilienses ficam associados a mensalão de Arruda

Congresso em Foco

3/1/2010 6:20

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Dinheiro escondido nas meias, na cueca, na bolsa e nos bolsos. Para o restante do país, os brasilienses acabam sendo associados às cenas do mensalão no governo José Roberto Arruda (sem partido). A análise é do senador Cristovam Buarque (PDT), ex-governador do Distrito Federal, que se diz entristecido duplamente com o episódio: enquanto político e brasiliense.

"Apesar de dizer: 'Foram os políticos, não foram os brasilienses'; mas, lá fora daqui fica a ideia de que fomos os brasilienses, em todo, que fizemos isso", afirmou o senador após receber o Prêmio Congresso em Foco como parlamentar do ano.

Por essa razão, Cristovam afirmou que, se pudesse, tiraria seu nome da honraria e colocaria apenas: ganhou esse prêmio um político brasiliense. (leia mais)

O caso é considerado o episódio de corrupção mais bem documentado da historia do país. Afinal, o próprio governador é flagrado recebendo dinheiro vivo. A defesa de Arruda alega que os recursos foram usados na área social. (veja as imagens)

Os vídeos, que fazem parte do inquérito 650DF da Operação Caixa de Pandora, deflagrada pela Polícia Federal, foram produzidos pelo então secretário de Relações Institucionais do governo Arruda, Durval Barbosa, e também revela que vários deputados distritais e empresários recebiam dinheiro.

Leia a íntegra do inquérito

Veja os vídeos que atingem o governo de Arruda

Além disso, a Justiça não acatou mandado de segurança solicitando a convocação extraordinária da CLDF. O pedido foi feito pela seccional do DF da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF). A entidade queria que o Legislativo funcionasse desde então para analisar os pedidos de impeachment contra Arruda e os processos por quebra de decoro parlamentar envolvendo oito deputados distritais. 

Em editorial, o Congresso em Foco deixou bem clara sua posição sobre as denúncias no GDF e fez coro aos gritos das ruas: impeachment já para Arruda e Paulo Octávio!

Tudo sobre a Operação Caixa de Pandora

Os trabalhos na Câmara recomeçarão sob suspeita. O distrital Leonardo Prudente (sem partido), flagrado em vídeo colocando dinheiro de propina nos bolsos e nas meias, voltou ao comando da CLDF na última quarta-feira (30). O PT reagiu e, além de criticar sua volta, opinou que ela deveria passar pelo crivo da Mesa Diretora. Prudente inicialmente pediu uma licença de dois meses, mas ficou apenas 30 dias afastado.

Na sexta-feira (1º), foi a vez da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) posicionar-se sobre a volta de Prudente. Em nota assinada pelo presidente nacional da entidade, Cezar Britto, a OAB afirma que "o gesto do deputado Leonardo Prudente, de reassumir a presidência da Câmara Distrital do DF, como se simplesmente inexistisse o escândalo de que é um dos principais protagonistas, é de um descaro indescritível, que ofende a consciência cívica da sociedade brasileira".

Reinício

Contudo, apesar de mais um pedido de impeachment contra Arruda ter sido protocolado há menos de uma semana (já são 16 ao todo), o caso começa a ganhar contornos favoráveis ao governador do DF.

No próximo dia 11 de janeiro, os distritais retomarão suas atividades na CLDF. Arruda conta com o apoio da maioria dos parlamentares. Além da volta do aliado ao comando da Casa, o governador tem outro aliado de peso: o corregedor Raimundo Ribeiro (PSDB), responsável por analisar as denúncias de quebra de decoro dos parlamentares.

A antecipação do recesso parlamentar ocorreu após muita discussões e articulações nos bastidores. Parte da oposição desejava que os trabalhos não fossem encerrados após a votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2010. Mas, como a base aliada ao governador Arruda tem grande maioria, a peça foi aprovada e o semestre legislativo encerrado. Desta maneira, em acordo, os distritais resolveram voltar do recesso para instalar a CPI da Corrupção e criar a comissão especial que vai analisar os processos de impeachment contra Arruda.

A intenção dos aliados de Arruda é deixar que os pedidos de impeachment tenham a admissibilidade analisada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, orientação prevista na Lei Orgânica do DF. Porém, decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) dão conta que leis estaduais não podem se sobrepor à lei federal que regulamenta os processos de impeachment. Para a oposição, a base aliada quer forçar uma situação que, no futuro, possa ser contestada juridicamente.

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