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PSDB quer repetir PT com investigação paralela

Congresso em Foco

28/5/2009 7:56

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Mário Coelho

Após sete anos na oposição ao presidente Lula, o PSDB quer usar uma tática comum aos petistas no passado. Resignados com a ampla maioria do grupo de apoio ao governo na CPI da Petrobras, os tucanos decidiram fazer uma espécie de comissão paralela.

A estratégia dos senadores do PSDB consiste em repassar as denúncias que chegarem às suas mãos imediatamente para o Ministério Público. Os membros da oposição esperam que o órgão abra procedimentos investigativos sobre supostas irregularidades na empresa. Além disso, os tucanos também passarão os casos para a imprensa, na tentativa de mobilizar a opinião pública a pressionar o Senado.

A proposta, apresentada à bancada pelo vice-líder Alvaro Dias (PR), autor do requerimento de criação da CPI, foi aprovada na noite da última terça-feira, após o governo vencer a batalha pelo comando das investigações. A oposição ocupará apenas três das oito cadeiras titulares da comissão.

Mesmo antes de discutir com os democratas, a estratégia já era alardeada pelos corredores do Senado. Até o senador Antonio Carlos Magalhães Junior (DEM-BA), representante do partido na CPI, conversava com jornalistas no plenário sobre a CPI paralela. Apesar de criada e com seus membros formalmente indicados, a comissão que vai investigar denúncias na Petrobras e na Agência Nacional do Petróleo (ANP), só será instalada na próxima semana (leia mais).

"Como o governo dominou de forma completa a CPI, não dando espaço para a oposição, formamos essa estratégia", explicou Alvaro Dias ao Congresso em Foco. "O governo não quer mostrar, quer esconder possíveis irregularidades na empresa. A CPI é a favor do Lula, vai mostrar o que ele deve consertar", acrescentou.

Quando fazia oposição, os petistas costumavam entrar com representações no Ministério Público e repassar informações sobre supostos escândalos do governo aos jornalistas.

Na CPI que resultou no impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello, alguns petistas usavam o seguinte expediente: repassavam dados colhidos pela comissão a sindicatos mais próximos da direção do partido. Os sindicalistas ficavam com a função de "lavar as informações" e repassá-las aos jornalistas.

Anos depois, no governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), chegou a vez de estreitar a parceria com o Ministério Público. Apesar de não terem efeitos na ponta - quando chegavam às mãos do então procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, eram arquivadas -, causavam desgaste ao Planalto.

A estratégia anunciada pelos tucanos irritou o líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP). "Não entendo para que CPI se é para isolar o relator", afirmou à reportagem. O petista comentou que "qualquer cidadão, seja ele público ou não, tem a obrigação de denunciar o que estiver de errado".

Ontem pela manhã, Mercadante esteve reunido com o presidente Lula. Apresentou os nomes da base que vão compor a CPI ao presidente, que gostou do que viu. O petista relatou que o chefe do Executivo aprovou também o perfil dos senadores que compõem a comissão.

Mas Lula teria demonstrado preocupação com o acirramento dos debates na Casa, obstrução da pauta e possíveis atrasos na apreciação de medidas provisórias de interesse do governo. "Não temos receio [das investigações]. Temos preocupações com a empresa, que investe muito, com o que será do país durante o processo."

Confira a lista formalizada da CPI da Petrobras:

Bloco de apoio ao governo - "Blocão" (PT, PSB, PCdoB, PR e PRB)
Titulares:
Ideli Salvatti (PT-SC); João Pedro (PT-AM); Inácio Arruda (PCdoB-CE)
Suplentes:
Delcídio Amaral (PT-MS); Marcelo Crivella (PRB-RJ)

Bloco da maioria (PMDB-PP)
Titulares:
Romero Jucá (PMDB-RR); Paulo Duque (PMDB-RJ); Leomar Quintanilha (PMDB-TO)
Suplentes:
Almeida Lima (PMDB-SE) e Valdir Raupp (PMDB-RO)

Bloco da minoria (PSDB e DEM)
Titulares:
Alvaro Dias (PSDB-PR); Sérgio Guerra (PSDB-PE); ACM Júnior (DEM-BA)
Suplentes:
Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Heráclito Fortes (DEM-PI)

PTB e PDT
Titulares:
Fernando Collor de Mello (PTB-AL) e Jefferson Praia (PDT-AM)
Suplente:
Gim Argello (PMDB-DF)

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