Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Inquérito aponta Maggi como responsável por queimadas

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Inquérito aponta Maggi como responsável por queimadas

Congresso em Foco

16/5/2009 7:00

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_36674" align="alignleft" width="300" caption=""][/caption]

Catarine Piccioni, especial para o Congresso em Foco 
 
O juiz Julier Sebastião da Silva, da 1ª Vara Federal de Mato Grosso, decidiu encaminhar inquérito contra o governador do estado, Blairo Maggi (PR), para o Superior Tribunal de Justiça (STJ). O inquérito, instaurado em 2007, apontou Maggi como um dos responsáveis por queimadas ocorridas em setembro e no início de outubro daquele ano.

"O estado de Mato Grosso viu-se encoberto por espessa cortina de fumaça, empregnando o ambiente de agentes químicos e biológicos prejudiciais ao meio ambiente e à saúde da população", diz trecho do relatório da Polícia Federal reproduzido na decisão judicial. O inquérito foi instaurado para apurar possível responsabilidade criminal, -- por ação ou omissão --, dos órgãos ambientais (federal e estadual) no caso.
 
De acordo com a PF, oitivas dos responsáveis pelos órgãos, laudo pericial e outras diligências indicaram também a responsabilidade criminal de Luiz Henrique Daldegan (secretário estadual de Meio Ambiente), Abadio José da Cunha Júnior (superintendente da DefesaCivil em Mato Grosso) e de William Gusmão Barros (responsável pela análise de processos referentes às concessões de autorização de queima controlada).
 
"Considerando a imputação delitiva do governador Blairo Maggi entre os apontados como responsáveis pelos crimes investigados, caberá ao STJ o processamento e o julgamento do feito", escreveu Silva. Os crimes em questão estão previstos nos artigos 132, 250 e 319 do Código Penal - "perigo para a vida ou saúde de outrem, incêndio e prevaricação". As penas previstas variam de três meses a seis anos de detenção, além de multa. Os envolvidos no caso também teriam cometido delitos previstos na lei 9.605/98, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas por condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.
 
Procuradora do estado atuante na área ambiental, Ana Flávia Gonçalves afirmou que o governo ainda não teve oportunidade de se manifestar judicialmente. "É prematuro dizer algo, mas não houve omissão, conforme o relato da PF. À época, o governo tomou providências, inclusive publicou decreto proibindo queimas. Além disso, a responsabilidade da União parece não ter sido apurada. Sobrou apenas para o estado", criticou.

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Criação da CPI da Petrobras é mantida no Senado

Farra das passagens repercute entre os eleitores

Cristovam retira assinatura pela CPI da Petrobras

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

VÍDEO

Prisão domiciliar de Bolsonaro pode ser revogada, explica criminalista

2

Dados

Veja os deputados que mudaram de voto na PEC da Blindagem

3

ELEIÇÕES 2026

Corrida ao Senado preocupa o Planalto e empolga a direita

4

PEC da Blindagem

Protestos deste domingo dividem reação de parlamentares nas redes

5

CONGRESSO

Quem é Alessandro Vieira, o relator da PEC da Blindagem

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES