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Congresso em Foco
12/5/2009 15:16
Mário Coelho
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, criticou, no início da tarde desta terça-feira, a venda de remédios contra a gripe suína (influenza A). Atualmente, quem administra os médicos é a própria pasta, sendo que os produtos não são comercializados em farmácias. Temporão, após participar de audiência pública no Senado, disse que o ministério trabalha para aumentar o estoque de remédios.
Segundo Temporão, a venda em farmácias do remédio abriria a possibilidade para a população se automedicar. E, caso isso acontecesse, abriria espaço para o vírus causador da gripe se modificar e torna-se mais resistente ao tratamento existente. "O cuidado é fundamental. Ainda estamos no país em um estado de transmissão limitada", afirmou o ministro.
Na audiência pública, o titular da pastadisse que a situação não mudou de ontem para hoje e que não existe como prever o comportamento do vírus. Mas adiantou que o "Brasil está preparado" para enfrentar a doença. Balanço divulgado no início da tarde pelo Ministério da Saúde aponta a existência de oito casos confirmados no país.
A pasta ainda acompanha 32 casos suspeitos, distribuídos pelos estados de São Paulo (14), Rio de Janeiro (4), Alagoas (2), Minas Gerais (2), Paraná (2), Pernambuco (2), Ceará (1), Rondônia (1) e pelo Distrito Federal (4), e monitoram mais 29 eventuais casos em dez estados, tendo descartado outros 168 possíveis registros da gripe suína.
Por enquanto, o nível de alerta mundial é 5. O ministro explica que esse patamar se justifica pela existência de apenas três países (Estados Unidos, México e Canadá) com transmissão sustentada e continuada da doença, podendo alcançar o nível 6 se esse ritmo de contaminação chegar a outro continente. Na próxima segunda-feira (17), Temporão participa da Assembleia Mundial da Saúde, em Genebra (Suíça). Segundo ele, o nível pode mudar dependendo das conversas entre os especialistas.
Durante a audiência no Senado, Temporão fez um apelo pela regulamentação da emenda 29, que estabelece a contribuição de 12% da receita corrente bruta para os estados e 15% para os municípios para a saúde. Até agora, o governo destinou R$ 141 milhões para o combate a gripe suína. "Esse valor é suficiente para fazermos tudo que precisa ser feito. Mas, quanto mais dinheiro tivermos, melhor serão as condições de saúde", afirmou Temporão.
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