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Congresso em Foco
20/11/2008 7:25
Folha de S. Paulo
PF desmoralizou Abin, diz general em carta a Tarso
O ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Jorge Felix, afirmou em carta destinada ao ministro da Justiça, Tarso Genro, que o cumprimento pela Polícia Federal de mandados de busca e apreensão na Abin (Agência Brasileira de Inteligência) "causou profunda estranheza" e "indignação" e que o fato "desmoraliza" o órgão perante outros países. Na carta, Felix usa um tom duro para reclamar a Tarso, responsável pela Polícia Federal, que só foi informado da ação "quase duas horas após a chegada" de policiais federais na Abin e que o vazamento da investigação "revela falta de cuidado na condução de um inquérito sigiloso, comportamento incompatível com a seriedade do tema envolvendo uma agência que trabalha em benefício do Estado e do Presidente da República".
Juiz adia decisão sobre ação contra Dantas
Acusado pela defesa de ser parcial, o juiz Fausto De Sanctis, da 6ª Vara Criminal de São Paulo, decidiu ontem examinar novos pedidos dos advogados de Daniel Dantas e não encerrou a fase de coleta de provas do processo em que o banqueiro é acusado de corrupção ativa. Entre outras provas novas, os advogados querem que o juiz acrescente nos autos a gravação da reunião da Polícia Federal que afastou o delegado Protógenes Queiroz da coordenação da Operação Satiagraha. Pedem ainda a inclusão na ação de toda a investigação de vazamento de informações da Satiagraha e que sejam ouvidos Protógenes e o diretor afastado da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Paulo Lacerda.
Banqueiro enfrenta De Sanctis com ao menos 9 advogados e recebe intimação
A preocupação com uma possível prisão levou Daniel Dantas a se apresentar ontem à Justiça Federal com um batalhão de advogados. Em vez dos tradicionais três ou quatro defensores, o banqueiro entrou na sala de audiência do juiz Fausto De Sanctis, da 6ª Vara Federal Criminal, rodeado por ao menos nove advogados. O juiz federal já decretou duas vezes a prisão de Dantas -ambas foram anuladas por ordem do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Gilmar Mendes. Ontem foi a audiência final do processo movido contra Dantas por suposta corrupção (oferecimento de US$ 1 milhão a um policial para se ver livre de um inquérito por crimes financeiros) e, teoricamente, De Sanctis poderia ter sentenciado o banqueiro à prisão, o que não ocorreu.
Procurador apura se PF quebrou o sigilo telefônico de jornalistas
O procurador da República Roberto Dassié disse ontem na CPI dos Grampos apurar as suspeitas de que a Polícia Federal quebrou, sem autorização judicial, o sigilo telefônico de jornalistas que acompanharam a Satiagraha, em 8 de julho. Reportagem da Folha do início deste mês revelou que na investigação aberta para apurar o vazamento de informações da operação, a PF conseguiu, sem autorização judicial, a quebra do sigilo telefônico de aparelhos da Nextel, usados no dia da operação. O objetivo era identificar telefones de jornalistas da TV Globo. A CPI também prorrogou seus trabalhos por 60 dias.
Para teles, pode existir mercado paralelo de dados
Diretores de cinco operadoras de celular admitiram ontem, em audiência pública no Senado, a possibilidade de haver um mercado paralelo de venda de informações sigilosas dos cadastros de dados e ligações dos clientes. O superintendente de serviços da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), Jarbas José Valente, também reconhece que a fraude é possível e concordou com os representantes da TIM, Vivo, Claro, OI e Brasil Telecom de que esses dados são manuseados por vários funcionários das empresas, o que dificulta a fiscalização.
Procuradoria acusa Valério de ter pago juiz para ajudar PSDB
O Ministério Público Federal em Belo Horizonte denunciou novamente Marcos Valério Fernandes de Souza por causa do valerioduto tucano, esquema implantado em 1998 pelo empresário para beneficiar a candidatura de Eduardo Azeredo (hoje senador) ao governo de Minas Gerais pelo PSDB.
Dois sócios de Valério e 24 diretores ou ex-diretores do Banco Rural também foram denunciados pela Procuradoria. O valerioduto tucano foi o embrião do que viria a ser o mensalão do PT, descoberto em 2005. Valério, Azeredo, o ex-ministro Walfrido dos Mares Guia e mais 12 pessoas já foram denunciadas pela Procuradoria ao Supremo Tribunal Federal em novembro de 2007. Todas elas exerciam cargos públicos ou, no caso de Valério e de seus sócios, tinham contratos com o governo de Minas.
Supremo torna pública ação contra ministro
Após protesto de quatro ministros do Supremo Tribunal Federal, a Corte decidiu tornar público o julgamento sobre o recebimento da denúncia contra o ministro do Superior Tribunal de Justiça Paulo Medina e outros quatro acusados de participar de esquema de venda de sentença a favor de bicheiros e donos de bingos. O julgamento, no entanto, foi interrompido e deverá continuar hoje pela manhã. Ontem, o procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, leu a denúncia e os advogados dos acusados apresentaram suas defesas.
Decisão do TSE mantém Cassol no cargo
O Tribunal Superior Eleitoral decidiu ontem manter no cargo o governador de Rondônia, Ivo Cassol (sem partido), que havia tido o mandato cassado em primeira instância por suspeita de compra de votos. Pela decisão do TSE, Cassol permanece no cargo até o julgamento do mérito do caso.
Na semana retrasada, Cassol obteve liminar na instância superior, o TSE, que o garantia no cargo até que eventuais embargos fossem julgados.
Correio Braziliense
A união dos avessos
Os seis partidos que formam o bloco de esquerda deixaram ranços ideológicos de lado e articulam uma ampla aliança com outras quatro legendas para lutar pela Presidência da Câmara e por cargos-chave da Mesa Diretora. As articulações visam enfrentar o acordo entre PT e PMDB, que se uniram em torno do candidato Michel Temer (PMDB-SP). A articulação tem gosto revanchista da eleição de 2007 que culminou na vitória de Arlindo Chinaglia (PT-SP) contra o então presidente da Câmara Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Na Câmara, o bloco de esquerda é formado por PCdoB, PSB, PDT, PMN e PRB e as conversas estão avançadas com PR, PP e DEM. Os líderes negociam ainda o apoio do PSDB. O acordo é o seguinte: os partidos se fecham em torno de um candidato à presidência e decidem entre eles quem comandará as outras cadeiras da Mesa Diretora. Os potenciais candidatos à presidência são Ciro Nogueira (PP-PI), Miro Teixeira (PDT-RJ), Márcio França (PSB-SP) e até Aldo Rebelo. A aliança apoiaria também outros nomes para compor a Mesa. Depois da presidência, o DEM ficaria com a segunda escolha, o PR, a terceira. Para atrair o PSDB ao megabloco, os articuladores do acordo oferecem aos tucanos a primeira opção na Mesa. Até agora o partido deu sinais mistos sobre o apoio. O líder José Aníbal (PSDB-SP) limita-se a dizer que a tendência é fechar apoio a Michel Temer.
Senado devolve MP e abre crise
Pressionado pela oposição, o presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), resolveu comprar briga com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ontem, o senador anunciou a devolução ao Palácio do Planalto da Medida Provisória (MP) 466, que prorrogou os certificados de filantropia concedidos pelo governo, inclusive a entidades investigadas pela Polícia Federal. Considerada uma bravata por governistas, a decisão não tem efeito imediato. Sua validade será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. “Não é pensamento do governo enviar um projeto sobre o assunto ao Congresso ou reeditar a MP. O governo fez sua parte. Agora, cabe às entidades procurarem os senadores”, declarou o ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro. “Não estávamos preparados para isso. Foi um gesto inusitado, uma decisão pessoal e política”, acrescentou, com a decepção estampada no semblante. Garibaldi lançou mão do artigo 48 do Regimento Interno do Senado para justificar a iniciativa.
Adiado reajuste para o Judiciário
Apesar da ofensiva de integrantes do Judiciário pela aprovação do projeto que reajusta em pouco mais de 4% o salário de ministros, os congressistas deram um recado claro: diante da crise e das incertezas na economia, o aumento ficará para depois. O porta-voz do Congresso foi o líder do governo na Câmara, deputado Henrique Fontana (PT-RS). “Expliquei aos ministros que, pessoalmente, não acho que o momento seja adequado para aprovação dessa matéria. Acho que o Legislativo como um todo tem uma idéia parecida”, disse o líder, ao deixar a reunião no Supremo Tribunal Federal (STF) com ministros e integrantes do Judiciário.
Lula abre o cofre e libera R$ 2,8 bi
Apesar da necessidade de cortar gastos devido à crise financeira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu abrir os cofres públicos para resolver dois problemas, um na área social, outro na seara política. Ontem, Lula determinou à equipe econômica do governo a liberação de R$ 1,6 bilhão para o Ministério da Saúde. Além disso, ordenou o empenho de R$ 1,2 bilhão em emendas individuais apresentadas por deputados e senadores ao Orçamento da União de 2008. As decisões foram tomadas durante reunião, no Palácio do Planalto, com a chamada junta orçamentária, formada pelos ministros Dilma Rousseff (Casa Civil), Paulo Bernardo (Planejamento) e Guido Mantega (Fazenda).
MP confronta ação da polícia
O procurador da República Roberto Antônio Dassié afirmou ontem, em depoimento à CPI dos Grampos, que a Polícia Federal (PF) sonegou informações sobre gastos da Operação Satiagraha. Dassié apura se o delegado Protógenes Queiroz teve respaldo financeiro e da corporação durante a ação da polícia — que levou à prisão, por duas vezes, o banqueiro Daniel Dantas. “A Polícia Federal não esclareceu quais gastos teve na Satiagraha sob a alegação de que isso estava coberto de sigilo”, declarou o procurador, que também investiga a participação de arapongas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na operação. Em nota, a PF informou ter gasto R$ 400 mil. Dassié afirmou que foi contrário às buscas e apreensões feitas nas casas de Protógenes Queiroz, de outros delegados e em sedes da Abin porque a PF não passou a ele “informações completas dos fatos”.
O Globo
Senado faz desafio a Lula e devolve MP de filantrópicas
Após reiteradas queixas sobre o excesso de medidas provisórias editadas pelo governo, que trancam a pauta do Congresso, o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), desafiou o presidente Lula e, num gesto inusitado, devolveu a MP 446, que renova o certificado de entidades filantrópicas suspeitas de irregularidades. Decisão semelhante só tinha ocorrido em 1989, mas a devolução na época foi cancelada pelo próprio Senado. Com apoio da oposição, Garibaldi disse que a MP é inconstitucional. O Planalto, por intermédio do ministro José Múcio Monteiro, reagiu dizendo que o ato é político e não previsto no regimento da Casa. O governo não editará outra MP e deixará a questão para o Senado resolver, disse o ministro: "Não estávamos preparados para um gesto deste, inusitado na relação entre os dois poderes." O líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), recorreu da decisão de Garibaldi, que terá de ser aprovada pelo plenário.
Crise já prejudica a arrecadação federal
Pela primeira vez, os efeitos da crise começaram a ser sentidos na arrecadação de impostos federais. Apesar de o recolhimento total de outubro ter crescido 12,3% sobre o mesmo período de 2007, caíram as receitas com Imposto de Renda sobre operações em Bolsa (-65,9%), sobre venda de bens duráveis (-27,25%) e com o IPI sobre automóveis (-8,17%).
Lula determina liberação de verbas para Temporão
Um dia depois de ser confirmado no cargo pelo presidente Lula, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, pediu - e conseguiu - a liberação de R$ 1,4 bilhão para sua pasta, mais R$ 200 milhões em emendas que vinham sendo seguradas pela equipe econômica. Na reunião da Junta Orçamentária, ontem, Lula determinou aos ministros do Planejamento, Paulo Bernardo, e da Fazenda, Guido Mantega, que atendam ao pleito de Temporão. O ministro queria R$ 2 bilhões para fechar as contas do ano, mas deve se contentar com R$ 1,6 bilhão. Ele começou um corpo-a-corpo com líderes dos partidos para conseguir votar a criação da Contribuição Social da Saúde (CSS) - na verdade, uma recriação da CPMF, o extinto imposto do cheque.
Vítimas de racismo perdem 57,7% das ações
Em meio às comemorações de hoje pelo Dia da Consciência Negra, os números mostram que a Justiça ainda caminha em descompasso com a legislação anti-racista no Brasil. O avanço do arcabouço legal, estimulado pela Constituição de 1988, não é capaz de garantir a punição para a maior parte dos infratores, segundo levantamento inédito do Laboratório de Análises Econômicas, Históricas, Sociais e Estatísticas das Relações Raciais (Laeser). Análise feita entre 1 de janeiro de 2005 e 31 de dezembro de 2006 mostr a que as vítimas venceram 32,9% dos processos, enquanto os réus saíram vitoriosos em 57,7% dos casos, nos julgamentos em segunda instância que tratam de racismo.
Inquérito da TAM indicia na Anac e na Infraero
A Polícia Civil de SP indiciou dez pessoas pela tragédia com o avião da TAM, que matou 199 pessoas em 2007. Entre os indiciados estão o ex-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil Milton Zuanazzi, a ex-diretora da Anac Denise Abreu e o brigadeiro José Carlos Pereira, ex-presidente da Infraero, além de funcionários desses órgãos e da TAM. Eles responderão por atentado contra a segurança do transporte aéreo, cuja pena pode chegar a 6 anos de prisão.
Projeto prevê repatriação de US$ 70 bi
Projeto de lei que acaba de chegar ao Congresso prevê que bilhões de dólares remetidos ilegalmente para o exterior durante as crises econômicas dos anos 90 possam voltar ao país com Imposto de Renda reduzido. Parlamentares e tributaristas consideram a proposta polêmica. O autor do projeto calcula que voltem US$ 70 bi.
O Estado de S. Paulo
Alta do dólar já pressiona indústria
Os preços industriais subiram 16,36% e 12 meses até a primeira prévia do IGP-M de novembro, mostra a Fundação Getúlio Vargas. É o índice mais alto desde fevereiro de 2005. Para os responsáveis pelo estudo, a alta expressiva nos últimos dois meses se explica pela disparada do dólar - ontem, a moeda americana subiu 2,58%, fechando em R$ 2,385, o maior valor verificado desde maio de 2006. Como os preços do setor são menos voláteis, 2009 pode começar com inflação industrial pressionada no atacado - que representa dois terços da inflação atacadista, que por sua vez compõe 60% dos índices da FGV. Indústrias dependentes de insumos importados já negociam com fornecedores e pedem abatimento de até 30%, o equivalente à valorização do dólar nos últimos dois meses.
Satiagraha foi a operação mais cara da PF: R$ 466 mil
A Operação Satiagraha, contra o banqueiro Daniel Dantas, custou R$ 466 mil aos cofres públicos, revela documento entregue pela Polícia Federal ao Congresso. O relatório mostra que nenhuma outra missão da PF foi tão cara nem mobilizou tantos agentes e delegados. Os dados desmentem o delegado Protógenes Queiroz, mentor da operação, que acusou superiores de boicote.
Dantas manobra e adia sentença por suborno
O juiz Fausto De Sanctis teve de adiar a sentença no caso em que Daniel Dantas é acusado de suborno, após manobra em que o banqueiro fez vários pedidos.
Jornal do Brasil
Inflação volta a corroer salário
Fantasma do passado e ameaça no presente, a inflação voltou a consumir os salários. Segundo o IBGE, a renda teve, em outubro, a maior queda desde janeiro de 2006 - e a principal responsável foi a aceleração dos preços exibida no período. A tendência leva economistas ouvidos pelo JB a preverem juros elevados nos próximos meses, caminho inverso dos EUA, que registraram a maior deflação de preços desde 1947. A queda generalizada avança também sobre a Europa, em decorrência da recessão. A boa notícia é que o desemprego no Brasil caiu mais uma vez, atingindo a segunda menor taxa da História.
Dez indiciados no acidente da TAM
Dez pessoas serão indiciadas pela Polícia Civil como responsáveis pelo acidente com o Airbus da TAM em São Paulo, o maior da História do país, em que morreram 199 pessoas, em julho de 2007. O delegado responsável pelo inquérito, Antônio Carlos Menezes Barbosa, concluiu pela culpa de três funcionários da Infraero, cinco da Agência Nacional de Aviação Civil e dois da TAM, incluindo o brigadeiro José Carlos Pereira, ex-presidente da Infraero, e o ex-presidente e a ex-diretora da Anac, Nilton Sérgio Silveira Zuanazzi e Denise Maria Ayres Abreu. Se condenados, cada um pegará até seis anos de prisão.
Temas
Projeto antifacção
Relatório de Derrite prevê endurecimento no combate ao crime
Pensão alimentícia
Deputado quer incluir 13º e terço de férias no cálculo da pensão
Previdência Militar
Deputado propõe aposentadoria integral para policiais e bombeiros