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Garibaldi dá bronca em Lula, STF e congressistas

Congresso em Foco

5/11/2008 | Atualizado às 14:08

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Lula teve que ouvir as queixas de Garibaldi (Roosevelt Pinheiro/ABr)

O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), cobrou dos parlamentares a votação da reforma tributária, durante a sessão solene do Congresso em homenagem aos 20 anos da Constituição. Segundo ele, o Legislativo só será digno da Carta Magna se as reformas necessárias ao Brasil forem votadas. Ele reclamou da demora na votação da reforma tributária, em análise pela Câmara.
 
Garibaldi quebrou o protocolo da cerimônia ao fazer um discurso após a fala do presidente Lula, que foi cobrado por ele, assim como o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.
 
Lula disse que, durante a constituinte, o plenário ficava uma semana sem votar, o que o angustiava. “Mas hoje se passa um mês sem votar porque as Medidas Provisórias trancam as pautas”, protestou Garibaldi. Uma Proposta de Emenda à Constituição muda o rito das MPs para impedir esse travamento no plenário.
 
Sobrou para Mendes também. “Tem hora que o Judiciário esquece que é poder Judiciário e pensa que é Legislativo”, afirmou Garibaldi, aplaudido pelo plenário e até pelo presidente do STF. Recentemente, resoluções e súmulas dos tribunais superiores normatizaram temas polêmicos, como a fidelidade partidária e o nepotismo.
 
O presidente do Senado chegou a pedir desculpas a Lula e a Mendes pelo desabafo e admitiu que estava em dúvida se deveria ou não falar naquele momento. “Talvez o fato de eu estar me despedindo me dê essa coragem”, disse Garibaldi, que enfatizou não querer ser culpado de omissão.
 
Sensível
 
Em seu discurso, Lula citou uma experiência vivida por ele para defender que os debates no Congresso fazem, sim, as pessoas mudarem de idéia. Garibaldi disse esperar que as cobranças que ele fez ao final da solenidade tenham sensibilizado o chefe do Executivo. “Mas não posso garantir.”
 
Lula saiu do plenário sem dar entrevistas. O ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, afirmou que as palavras de Garibaldi não constrangem o Planalto.
 
“Foi ótimo para nós. O Garibaldi tem um jeito especial de ser, né?”, disse. Múcio destacou o incentivo do presidente do Congresso. “O presidente deseja que essas reformas caminhem. Ao governo, interessam as reformas. Então, não deixa de ser um incentivo.” (Eduardo Militão)
 
Atualizada às 13h50
 
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