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Congresso em Foco
12/4/2007 | Atualizado às 20:41
Na abertura da sessão deliberativa do Plenário hoje, o presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), acusou os defensores do aumento da verba de gabinete de estarem prejudicando a imagem da Casa. Chinaglia também reagiu às críticas recebidas pela Mesa Diretora por conta da decisão de acabar com as votações às segundas-feiras.
O petista disse que, por mais que discorde do reajuste, a partir do momento em que ele foi proposto, é obrigado a discuti-lo. Em crítica velada ao segundo-secretário da Câmara, deputado Ciro Nogueira (PP-PI), Chinaglia disse que a defesa do aumento é "coisa de uma pessoa isolada que acaba expondo toda a Casa".
Como prova de que o aumento não é uma das bandeiras políticas de sua gestão, Arlindo Chinaglia citou o fato de o reajuste da verba de gabinete ter sido rejeitado pela Mesa Diretora ontem por seis votos a um (leia).
Sobre o cancelamento das votações às segundas-feiras, o presidente da Câmara disse que a decisão foi tomada em conjunto com os demais líderes, inclusive o do Democratas, deputado Onyx Lorenzoni (RS). Arlindo Chinaglia enfatizou que ele próprio é um dos maiores defensores da realização de sessões todos os dias.
O pronunciamento de Chinaglia foi uma resposta ao deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), que criticou o fato de o líderes terem se reunido ontem para tratar do cancelamento das sessões e atacou a mesa por colocar em votação o aumento da verba de gabinete. (Carol Ferrare)
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Aprovada MP que libera R$ 5,2 bi para obras
A Câmara aprovou hoje (12) a medida provisória 348/07, que possibilita o governo conceder à Caixa Econômica Federal R$ 5,2 bilhões para o financiamento de obras de saneamento básico, habitação popular, entre outras operações em infra-estrutura. A MP é mais uma das matérias do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A matéria vai ao Senado.
O governo, com ampla maioria na Casa, não teve problemas para aprovar a medida provisória, que virou projeto de conversão depois das modificações do relator, deputado Armando Monteiro (PTB-PE), presidente da Confederação Nacional das Indústrias (CNI). O Democratas (ex-PFL), no entanto, obstruíram a votação da MP desde a sessão de ontem (11), o que fez com que a medida fosse aprovada apenas hoje.
“Mas a oposição não está apenas obstruindo”, garantiu ontem o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), “esse é um projeto irrelevante, que isenta apenas pessoa física”. O parlamentar ironizou ao afirmar que dessa forma, só Bill Gates, presidente da Microsoft e um dos homens mais ricos do mundo, poderá investir no fundo. “São as empresas privadas que têm capital para investir”, reclama.
Já um dos vice-líderes do governo, Beto Albuquerque (PSB-RS), rebateu as críticas: “Irrelevante é o papel da oposição. Tanto que ela tem que fazer obstrução para aparecer”. Albuquerque defende o projeto, e diz que ele é tão importante que o seu relator é o presidente da Confederação Nacional das Indústrias. (Lucas Ferraz)
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