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Congresso em Foco
8/3/2007 14:42
O presidente Lula disse hoje (8), em declaração conjunta com o presidente da Alemanha, Horst Köhler, que o governo brasileiro está empenhando em retomar as negociações da rodada de Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC), suspensas em julho. Lula aproveitou para criticar os subsídios agrícolas dos Estados Unidos e pediu maior flexibilidade para a União Européia (UE).
“Se não houver acordo que signifique dar uma chance para os países mais pobres se desenvolver com um comércio mais justo, não poderemos combater a pobreza, a fome e o terrorismo”, disse Lula.
“O Brasil está disposto a construir uma engenharia comercial para que nos próximos três ou quatro semanas nós possamos anunciar que os países mais pobres terão a chance para se desenvolver”, disse Lula ao colega alemão.
O líder brasileiro declarou que o Brasil e os países que integram o G20 estão dispostos a permitir uma flexibilização da entrada de produtos industrializados e dos serviços, desde que a UE abra seu mercado agrícola e os EUA acabem com os subsídios aos produtores agrícolas.
“Nós queremos que a União Européia flexibilize o mercado agrícola para os países pobres e não estou falando, necessariamente do Brasil que é bastante competitivo nessa área”, afirmou. “E queremos que os EUA reduzam os subsídios que são tão importantes para os produtores internos, mas tão nefastos ao livre comércio”, complementou.
O presidente alemão afirmou estar otimista em relação à retomada das negociações da OMC, e comprometeu-se em ajudar no diálogo. “Tenho certeza de que levaremos as negociações num bom termo porque os vencedores não serão as nações industrializadas e o Brasil, mas todo mundo, em especial as nações pobres”, afirmou.
"O presidente Lula me convenceu quanto é importante os biocombustíveis. É importante a liderança do Brasil nesse segmento. Somos quase parceiros naturais e temos que olhar para a experiência do Brasil na eficiência energética”, disse o presidente alemão.
Lula ressaltou a necessidade de investimentos no Programa de Aceleração de Crescimento (PAC). “Os homens de negócios alemães sabem investir e queremos que eles invistam no PAC em infra-estrutura e energia”, disse Lula.
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