A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo confirmou a realização de 27 ataques em todo o estado na madrugada de hoje. Cinco cidades do interior paulista foram afetadas por ações criminosas. Dois suspeitos foram presos e outros dois, mortos. Pelo menos dois civis ficaram feridos pela onda de violência.
A polícia ainda não confirmou se houve participação de integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) nos ataques. O grupo esteve envolvido em outras duas séries de confrontos cujo principal alvo era a polícia.
Os dois suspeitos presos foram flagrados com uma garrafa de gasolina e um pedaço de pano que seriam usados na fabricação de coquetel molotov. Os dois tinham antecedentes criminais e foram detidos nas proximidades de uma agência do banco Itaú, na zona norte de São Paulo.
De acordo com informações preliminares da Polícia Militar da capital paulista, outros dois homens foram presos na avenida Mateo Bei, em São Mateus (zona leste de São Paulo), depois de atearem fogo a um ônibus. Com eles teriam sido apreendidas uma metralhadora e uma espingarda calibre 12.
As cooperativas de microônibus e vans, que operam na zona leste e em parte da zona norte de São Paulo, tiraram os veículos de circulação por medo dos ataques.
O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, voltou a oferecer ajuda federal para solucionar a crise. O auxílio foi veementemente recusado pelo governador paulista, Cláudio Lembo, que ironizou a oferta dizendo que era melhor mandar as tropas federais para proteger as fronteiras do Líbano, pois lá o exército é mais necessário.