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CPI tenta identificar origem de R$ 500 milhões

Congresso em Foco

8/9/2005 9:59

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Ricardo Ramos


A CPI analisa as informações da quebra de sigilo bancário de 74 contas. Dessas, 51 são de Marcos Valério, de seus sócios ou de suas empresas. Segundo relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), as operações financeiras do grupo ligado a Valério movimentaram, entre 1999 a 2005, R$ 1,2 bilhão. Desse total, R$ 500 milhões ainda não tiveram sua origem identificada.

Na semana passada, a CPI pediu esclarecimentos ao Banco do Brasil sobre a existência de R$ 190 milhões nas contas de Valério no BB que não teriam qualquer identificação de origem. O sub-relator da CPI responsável pela movimentação financeira, deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), solicitou ao banco que envie novamente as quebras de sigilo bancário com lançamentos superiores a R$ 10 mil (pessoa jurídica) e R$ 2 mil (pessoa física). Até o momento, haviam sido repassadas informações de créditos acima de R$ 30 mil (pessoa jurídica) e R$ 10 mil (pessoa física).

"Mesmo não identificando a origem, isso não significa que tenha irregularidade", alerta Fruet. "Pode ser que exista um volume expressivo de operações feitas abaixo de R$ 30 mil que explique a origem desses recursos", completou. Os novos dados só devem chegar à comissão em duas semanas, pois são entabulações de mais de 130 mil operações financeiras.

A investigação da CPI dos Correios foi ampliada para os vínculos das empresas de Valério no exterior. Nos últimos 15 dias, dois acontecimentos abriram o leque de apurações: a revelação pelo publicitário Duda Mendonça de que recebeu cerca de R$ 10,5 milhões do empresário mineiro numa conta nas Bahamas (um paraíso fiscal), para saldar dívidas da campanha eleitoral de 2002 do PT, e o depoimento de Antonio Oliveira Claramunt, o Toninho Barcelona, que declarou a membros da comissão que o partido se valeu de doleiros para remeter dinheiro no exterior.

Embora não admitam abertamente, os integrantes da CPI esbarram ainda na luta entre governo e oposição na hora da votação de requerimentos. Na semana passada, por exemplo, os governistas saíram vitoriosos ao adiar a quebra de sigilo de empresas que receberam recursos de Marcos Valério e fizeram remessas para o exterior. Há ainda a demora do retorno do pedido de informações de autoridades financeiras de outros países.

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