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PL das Fake News

Após Facebook, Google também critica o PL das Fake News

Carta é publicada pela Google em jornais de grande circulação na mesma semana que Facebook fez críticas ao texto.

Guilherme Mendes

Guilherme Mendes

11/3/2022 | Atualizado 2/5/2023 às 15:58

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Plataforma de pesquisa mais utilizada no Brasil nega ter favorecido resultados contrários ao conteúdo do PL das Fake News. Foto: Lee-Sean Huang via Wikimedia Commons

Plataforma de pesquisa mais utilizada no Brasil nega ter favorecido resultados contrários ao conteúdo do PL das Fake News. Foto: Lee-Sean Huang via Wikimedia Commons
A Google, responsável pelo gerenciamento da rede social YouTube, publicou nesta sexta-feira (11) uma carta aberta se posicionando contra o PL 2630/2020, que trata do combate às fake news no Brasil. A empresa é mais uma gigante do Vale do Silício que se posicionou contra o teor do projeto, que pode ser votado nos próximos dias a fim de valer para as eleições de 2022. Em uma mensagem assinada pelo presidente da Google no Brasil, Fabio Coelho, a empresa alega que a proposta irá mudar a internet "como você conhece" e que o texto, de relatoria do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), produz danos tanto à empresa quanto aos consumidores de seus produtos. O conteúdo deste texto foi publicado antes no Congresso em Foco Insider, serviço exclusivo de informações sobre política e economia do Congresso em Foco. Para assinar, entre em contato com [email protected]. "Do jeito que está hoje, o PL 2630 pode facilitar a ação de pessoas que querem disseminar desinformação, pode tornar mais difícil que veículos de comunicação de todo o país alcancem seus leitores e pode tornar nossos produtos e serviços menos úteis e menos seguros para os milhões de brasileiros e empresas que os usam todos os dias", resume Fábio Coelho. A principal reclamação da empresa é que o texto pode "tornar nossas plataformas menos seguras ao obrigar a divulgação de informações estratégicas que poderiam ser usadas por pessoas mal-intencionadas." A Google alega um exemplo prático: na visão da empresa de Mountain View, a necessidade de tornar público como seus sistemas funcionam poderia servir como uma espécie de guia para contornar as proteções que a empresa teria em funcionamento. É importante ressaltar que, entre especialistas ao redor do mundo, prevalece o entendimento de que as redes sociais como Google, Facebook e Twitter não tomam medidas concretas no combate às fake news e no discurso de ódio. A empresa também se diz contra à proposta de pagar a empresas de mídia pela veiculação de seus conteúdos. "Forçar o Google e outras ferramentas de busca a pagarem por exibir um conteúdo indexado em seus resultados de busca pode criar uma vantagem competitiva para os grandes grupos de mídia, que serão capazes de fechar acordos comerciais mais favoráveis em função da escala da sua produção e do seu poder de negociação, principalmente quando comparados a veículos menores, locais, mais diversos e inovadores", buscou justificar a empresa. O anúncio é feito dias após o Facebook também fazer o mesmo. O ataque da empresa de Mark Zuckerberg ao texto abordou um tema que também foi caro à Google: as restrições trazidas pelo PL, segundo as empresas, poderiam afetar a operação de pequenas e microempresas, que se valem do ambiente virtual oferecido por estas plataformas para alavancarem seus negócios. O texto já foi aprovado pelo Senado, e agora aguarda votação pelo Plenário da Câmara. > Ajude-nos a fazer um Congresso em Foco melhor pra você
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