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Meio Ambiente

Ambientalistas preveem dificuldade para barrar mineração em terras indígenas

Bancada ambientalista teme que articulação do governo com os ruralistas garanta aprovação de projeto que legaliza mineração em terras indígenas

Congresso em Foco

7/3/2022 | Atualizado 8/3/2022 às 8:13

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Estudo revela queda generalizada na produção de ouro em garimpos brasileiros, e atribui resultado a endurecimento da fiscalização. Foto:  Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso

Estudo revela queda generalizada na produção de ouro em garimpos brasileiros, e atribui resultado a endurecimento da fiscalização. Foto: Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso
A Frente Parlamentar Ambientalista prevê um cenário de dificuldade para impedir na Câmara a aprovação do Projeto de Lei 191/2020, que determina a legalização da exploração mineral de terras indígenas na Amazônia. Segundo seu coordenador, o deputado Rodrigo Agostinho (PSB-SP), a aprovação do projeto se torna ainda mais provável com o prolongamento da guerra na Ucrânia. O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), apresentou requerimento de urgência para que o texto seja analisado rapidamente pelo plenário. O pedido será discutido na reunião dos líderes desta terça-feira (8) que definirá a pauta da semana. A proposta apresentada pelo governo federal foi incluída na lista de prioridades do Executivo no Legislativo em 2022. Seu conteúdo remete a uma antiga promessa eleitoral de Jair Bolsonaro, que sempre defendeu o fomento à mineração na Amazônia e a redução ou o fim da demarcação de terras indígenas. O conteúdo deste texto foi publicado antes no Congresso em Foco Insider, serviço exclusivo de informações sobre política e economia do Congresso em Foco. Para assinar, clique AQUI e faça uma degustação gratuita de 30 dias. O projeto é amplamente combatido por movimentos de proteção dos povos indígenas. Até fevereiro, era apoiado basicamente pelo grupo majoritário da Frente Parlamentar da Mineração. Com a guerra, porém, Bolsonaro passou a explorar o apoio da bancada ruralista. "A gente sabe que o governo está colocando uma pressão muito forte, usando a desculpa da questão do potássio", relatou Rodrigo Agostinho. O potássio é a matéria-prima utilizada em fertilizantes voltados para crescimento de grãos e frutos, e seus principais fornecedores são a Rússia, Ucrânia e Belarus: três países em dificuldades comerciais decorrentes do conflito militar. Bolsonaro atrai apoio entre ruralistas ao defender que, com a aprovação do Projeto de Lei 191, será possível extrair potássio da Amazônia, em depósitos que ele afirma estarem localizados em reservas indígenas. Com o risco da narrativa perder força ou de a guerra acabar antes que o projeto termine de passar pela análise nas comissões, o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR),  protocolou um requerimento de urgência para que o texto seja levado o quanto antes a plenário. O requerimento será tema de debate da próxima reunião de líderes, prevista para acontecer nesta terça-feira. Caso seja aprovada a urgência, o tempo disponível para os líderes ambientalistas articularem a rejeição do mérito pode se esgotar. "Mas estamos na Semana da Mulher, e a Câmara certamente dará prioridade a projetos que tratem dos direitos das mulheres. Por isso mesmo que, mesmo que aprovem o requerimento, duvido votarem o mérito do projeto esta semana", apontou Rodrigo Agostinho. "Vamos trabalhar com a articulação para impedir que seja aprovado, mas não tem como deixar de reconhecer as dificuldades de enfrentar toda uma estrutura de governo", disse. No momento, a estratégia adotada pelo parlamentar é juntar forças com a Frente Parlamentar da Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas, que também trabalha para impedir a aprovação do projeto e do requerimento de urgência.
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Amazônia Jair Bolsonaro guerra Rússia ucrânia indígenas Frente Parlamentar Ambientalista mineração em terra indígena

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