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Espionagem ilegal

Quem foi espionado pela Abin e quem se beneficiou, segundo a PF. Veja lista parcial

Lista de políticos que podem ter sido supostamente alvo de espionagem da Abin deve ser maior, já que nem todos os documentos foram divulgados

Congresso em Foco

25/1/2024 | Atualizado às 16:07

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Na presidência da Câmara, Rodrigo Maia viveu momentos de tensão com Bolsonaro. Segundo a PF, ele foi um dos espionados pela Abin. Foto: Luis Macedo/Câmara dos deputados

Na presidência da Câmara, Rodrigo Maia viveu momentos de tensão com Bolsonaro. Segundo a PF, ele foi um dos espionados pela Abin. Foto: Luis Macedo/Câmara dos deputados
A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) monitorou diferentes políticos e autoridades entre 2019 e 2021, segundo investigação da Polícia Federal. Decisão do ministro Alexandre de Moraes sobre o caso expõe alguns dos detalhes da investigação sobre espionagem ilegal na agência na época na qual o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) era diretor-geral. Ramagem foi alvo nesta quinta-feira (25) de uma operação de busca e apreensão por parte da PF. O tema elevou a tensão entre Congresso e integrantes da oposição. A Operação Vigilância Aproximada apura um esquema de espionagem montado na Abin para monitorar, ilegalmente, autoridades públicas e cidadãos comuns. É uma continuação das investigações da Operação Última Milha, deflagrada em outubro do ano passado.
A decisão, no entanto, não cita os nomes das autoridades que foram monitoradas ilegalmente, ou seja, sem uma decisão judicial, por parte da Abin de 2019 a 2021, no governo de Jair Bolsonaro (PL).
Leia aqui a íntegra da decisão de Moraes, dada no contexto da operação da PF que mirou Ramagem nesta quinta-feira (25). As ações ilegais utilizavam o equipamento First Mile, comprado pela Abin para o "monitoramento de dispositivos móveis, sem a necessidade de interferência e/ou ciência das operadoras de telefonia". A operação era ilegal porque não contava com a autorização da Justiça e mirava objetivos políticos, segundo indica investigação da PF. Nem todos os nomes que eram espionados constam da decisão de Moraes, que teve o sigilo retirado nesta quinta-feira (25). O documento indica a existência de outros políticos que eram monitorados. Abaixo, conheça os nomes já citados: Espionados
  • Camilo Santana, então governador do Ceará e atual ministro da Educação - segundo a PF, Paulo Magno, gestor do sistema First Mile, foi flagrado "pilotando um drone" próximo à casa de Santana;
  • Alexandre de Moraes, ministro do STF - foram encontradas anotações que indicam tentativa de associar deputados federais, o ministro e outros congressistas à facção Primeiro Comando da Capital (PCC);
  • Gilmar Mendes, ministro do STF - também "houve a tentativa de vinculação" do ministro ao PCC, segundo a PF;

"O arquivo 'Prévia Nini.docx' mostra a distorção, para fins políticos, da providência, indicando a pretensão última de relacionar a advogada Nicole Fabre e os Ministros do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes com a organização criminosa Primeiro Comando da Capital - PCC, alimentando a difusão de fake news contra os magistrados da Suprema Corte", diz a Procuradoria Geral da República (PGR), segundo decisão de Moraes.

  • Rodrigo Maia, então presidente da Câmara dos Deputados - Abin utilizou a ferramenta First Mile para monitorar conversas do então presidente da Câmara; e
  • Joice Hasselmann, então deputada federal - a Abin utilizou a ferramenta First Mile para monitorar a congressistas, tida na época como uma adversária política do governo.
Apontados como beneficiados
  • Jair Renan Bolsonaro, filho do então presidente Jair Bolsonaro - segundo a PF, a Abin foi utilizada para dar informações ao filho de Bolsonaro relacionadas a investigação da PF sobre suposto tráfico de influência que envolveria Jair Renan;

"Noutros termos, o presente evento corrobora a instrumentalização da ABIN para proveito pessoal. Neste caso o intento era fazer prova em beneficio ao investigado RENAN BOLSONARO", diz a PF, segundo a decisão de Moraes.

  • Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do então presidente Jair Bolsonaro - de acordo com as investigações, a Abin preparou relatório para auxiliar a defesa do senador.

"[...] relatórios para subsidiar a defesa do Senador Flávio Bolsonaro em caso que ficou conhecido como "Rachadinhas", com o que o órgão central de inteligência teria sido empregado para finalidades alheias às institucionais", diz a PGR, segundo decisão de Moraes. Flávio nega.

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