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Eleições 2026

Entre as pesquisas e o povo

Candidatura de Lula representa um projeto de país que resiste aos algoritmos e ao medo.

Vander Loubet

Vander Loubet

4/7/2025 16:00

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Nas últimas semanas, tenho mergulhado fundo no debate interno do nosso partido. O Processo de Eleições Diretas (PED) do Partido dos Trabalhadores (PT) é mais do que uma eleição interna - tem sido um exercício de escuta ativa, de encontro com a militância, de troca de visões sobre o Brasil que estamos construindo.

Entre uma plenária e outra, entre uma conversa no sindicato e um café com lideranças de base, tenho ouvido muitas análises de conjuntura. Algumas otimistas. Outras, nem tanto. Mas todas com um ponto em comum: a inquietação com o que dizem as pesquisas eleitorais para 2026.

Pois bem. Eu também tenho acompanhado os números. Tenho visto os gráficos, os recortes por estado, os cenários com e sem Bolsonaro. E confesso: se eu fosse fazer política com base apenas nas pesquisas, talvez tivesse desistido da vida pública há muito tempo.

Mas aprendi - e o PED tem me lembrado disso - que pesquisa não é destino. É fotografia. E o Brasil é um filme em movimento.

As pesquisas mostram Lula competitivo, mesmo em estados onde a direita se fortaleceu. Mostram que, sem Bolsonaro, a oposição se fragmenta. Mostram que o povo ainda reconhece em Lula uma liderança confiável. Mas também revelam desafios. E é aí que mora o perigo: achar que os números falam mais alto que o sentimento popular.

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante Caminhada do Dois de Julho.

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante Caminhada do Dois de Julho.Ricardo Stuckert/PR

Porque o que tenho visto nas ruas, nas bases, nas falas da militância, é algo que pesquisa nenhuma consegue captar: esperança. Uma esperança crítica, exigente, mas viva. O povo sabe que o Brasil está melhor do que estava. Sabe que o salário voltou a subir, que o arroz voltou à mesa, que o governo voltou a olhar para os que mais precisam. Mas também sabe que ainda falta muito. E é essa cobrança que nos fortalece.

A direita aposta no medo. Nós apostamos na memória e no futuro. Eles têm algoritmos. Nós temos histórias. Eles têm slogans. Nós temos projetos. E é por isso que, mesmo com todas as dificuldades, Lula segue sendo o nome mais forte para unir o Brasil em 2026.

Como deputado federal por MS, tenho acompanhado de perto o impacto positivo das políticas do governo Lula no Centro-Oeste. O PAC voltou. As obras estão andando. O crédito rural está mais acessível. A agricultura familiar voltou a ser prioridade. E o diálogo com os estados nunca foi tão respeitoso.

A eleição de 2026 será decisiva. Não se trata apenas de escolher um presidente. Trata-se de escolher entre o Brasil que avança e o Brasil que paralisa. Entre a democracia e o autoritarismo. Entre a inclusão e o abandono. E, nesse cenário, Lula é mais do que uma candidatura - é um projeto de país.

O PED tem me ensinado, mais uma vez, que o PT é forte porque escuta. E que Lula é forte porque representa. Representa o trabalhador, o agricultor familiar, a juventude negra da periferia, o indígena que resiste em Mato Grosso do Sul, a mulher que sustenta a casa, o empresário que quer crescer com responsabilidade.

Então, que venham as pesquisas. Nós seguimos com o povo.


O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected].

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