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Meio ambiente
24/11/2021 | Atualizado às 18:16
Imagem de satélite de terça-feira (23) indicam primeiros barcos alinhados, à direita. Foto: SentinelHub[/caption]
Em nota, o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) disse que já está em conversas com as autoridades federais para avaliar a situação. Polícia Federal, Marinha do Brasil, o Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) podem ser acionados caos se comprove que haja atividade de garimpo ilegal na região.
"As balsas estão ancoradas no rio Madeira, área de competência dos órgãos federais. A regulamentação da exploração mineral na área, conforme o gestor, é de competência da Agência Nacional de Mineração. O licenciamento é de responsabilidade do Ibama, e a atuação, em caso de crimes de exploração ilegal de minério, é competência da Polícia Federal. Ainda sobre a trafegabilidade e de poluição hídrica, o acompanhamento é feito pela Marinha", afirmou o presidente do Ipaam, Juliano Valente.
Até o início da noite, no entanto, nenhum dos órgãos havia se manifestado oficialmente sobre o tema.
O Greenpeace afirmou, em nota, que a movimentação já ocorre há pelo menos duas semanas. "Constatamos que as embarcações estão efetivamente trabalhando no leito do rio Madeira, extraindo ouro numa região situada entre as cidades de Autazes e Nova Olinda do Norte", indica a organização não-governamental.
O presidente Jair Bolsonaro já indicou, em diversos momentos, ser a favor da atividade de garimpo - inclusive chegando a visitar um garimpo ilegal em Roraima, em outubro do ano passado. A atividade na maior parte das vezes, ocorre de maneira ilegal, com gravíssimos danos ao ecossistema onde ocorre a atividade - uma vez que a extração de minerais pode ocorrer à custa de dragagem de sedimentos do fundo do rio e a aplicação de metais pesados como o mercúrio, que causa contaminação na água.
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