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Congresso em Foco
20/12/2020 | Atualizado 10/10/2021 às 17:30
 
 
 Neste quesito, o Brasil melhorou 10 posições, enquanto países que exploram mais desordenadamente seus recursos naturais, apesar de se destacarem no IDH geral, recuaram. É o caso da China, que caiu 16 colocações.
Mas permanece muito flagrante a desigualdade de renda no território nacional: 10% da população concentra 42,5% da renda nacional e o 1% mais rico fica com 28,3% da renda, apenas ultrapassado pelo Catar como maior concentração de renda do planeta.
O relatório também chama atenção para a desigualdade de gênero: as mulheres brasileiras vivem mais e têm mais anos de escolaridade, mas recebem 41,8% a menos do que os homens por sua força de trabalho. Neste ranking, o Brasil está na 95ª posição entre 162 países nos quais foi aferido o Índice de Desigualdade de Gênero (IDG).
Como as Nações Unidas já sinalizam, os dados de 2020 devem consolidar uma regressão mundial, com a estimativa de que a pandemia tenha empurrado cerca de 100 milhões de pessoas para a extrema pobreza, com efeitos nefastos espalhados com maior ou menor gravidade, na razão direta da desigualdade de cada país e da responsabilidade e presteza com que foram tomadas providências para o enfrentamento da covid-19.
É evidente que nesta nossa nação continental, as coisas não correram tão bem, nem tivemos uma liderança firme na condução do combate ao coronavírus. E 2021 chega com incertezas muito grandes sobre como sairemos desta com menos sequelas. Os cuidados devem continuar sempre buscando o equilíbrio entre salvar vidas e manter a roda da economia girando. E esta deve ser uma tarefa e um desafio do planeta e de cada um de nós.
*Vilson Antonio Romero é jornalista, auditor fiscal aposentado, conselheiro da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), membro da Diretoria do Escritório Regional do Dieese/DF e diretor da Associação Gaúcha dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Agafisp).
O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected].
Neste quesito, o Brasil melhorou 10 posições, enquanto países que exploram mais desordenadamente seus recursos naturais, apesar de se destacarem no IDH geral, recuaram. É o caso da China, que caiu 16 colocações.
Mas permanece muito flagrante a desigualdade de renda no território nacional: 10% da população concentra 42,5% da renda nacional e o 1% mais rico fica com 28,3% da renda, apenas ultrapassado pelo Catar como maior concentração de renda do planeta.
O relatório também chama atenção para a desigualdade de gênero: as mulheres brasileiras vivem mais e têm mais anos de escolaridade, mas recebem 41,8% a menos do que os homens por sua força de trabalho. Neste ranking, o Brasil está na 95ª posição entre 162 países nos quais foi aferido o Índice de Desigualdade de Gênero (IDG).
Como as Nações Unidas já sinalizam, os dados de 2020 devem consolidar uma regressão mundial, com a estimativa de que a pandemia tenha empurrado cerca de 100 milhões de pessoas para a extrema pobreza, com efeitos nefastos espalhados com maior ou menor gravidade, na razão direta da desigualdade de cada país e da responsabilidade e presteza com que foram tomadas providências para o enfrentamento da covid-19.
É evidente que nesta nossa nação continental, as coisas não correram tão bem, nem tivemos uma liderança firme na condução do combate ao coronavírus. E 2021 chega com incertezas muito grandes sobre como sairemos desta com menos sequelas. Os cuidados devem continuar sempre buscando o equilíbrio entre salvar vidas e manter a roda da economia girando. E esta deve ser uma tarefa e um desafio do planeta e de cada um de nós.
*Vilson Antonio Romero é jornalista, auditor fiscal aposentado, conselheiro da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), membro da Diretoria do Escritório Regional do Dieese/DF e diretor da Associação Gaúcha dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Agafisp).
O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected].

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