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Mariana Londres
Orçamento abre nova frente de batalha do governo no Congresso
Política
9/9/2025 8:00
Levantamento feito pela Fatto Inteligência Política comparou indicadores nas áreas de segurança, saúde, educação e gestão econômica dos governadores presidenciáveis em 2026.
O estudo, liderado pelo cientista político Arthur Santos Lira, analisou a dívida consolidada, a nota do IDEB para o ensino médio, a cobertura de atenção primária à saúde, e números de homicídios dolosos das gestões Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ratinho Júnior (PSD-PR), Romeu Zema (Novo-MG), Ronaldo Caiado (União-GO) e Eduardo Leite (PSD-RS).
As principais conclusões são:
O objetivo não foi comparar o resultado em um único período, mas em uma série temporal, com foco nas curvas de cada linha. É importante frisar que cada estado tem as suas particularidades e há ainda uma questão temporal: Tarcísio assumiu em 2023, enquanto os demais em 2019.
Caso confirmem as candidaturas presidenciais, os governadores tendem a disputar a narrativa do bom gestor. Ronaldo Caiado e Ratinho Júnior têm resultados consistentes para exibir. No caso de Caiado, seu resultado na segurança pública, um dos problemas que está no topo das preocupações do brasileiro, tende a ser o grande cartão de visitas. No entanto, dada a força magnética de São Paulo, qualquer narrativa por parte de Tarcísio de Freitas tem muito potencial de êxito na comunicação.
Os governadores não iniciaram suas gestões no mesmo ponto de partida. Estados como Minas Gerais e Rio Grande do Sul já acumulavam um percentual alto da participação da dívida estadual na receita corrente líquida, diminuindo o espaço para outros gastos. No geral, os cinco governadores apresentaram resultados positivos nos indicadores analisados.
Na segurança pública, que é sempre lembrada como um dos principais problemas do país, quase todos podem dizer que reduziram os índices de violência em seus estados. Daí a importância da comparação entre os estados, não apenas a linha isolada de um deles.
Sobre as dívidas estaduais, há pouca margem de manobra. O gráfico mostra que quem recebeu o governo com pouca dívida manteve esse cenário, mas aqueles que receberam com muita dívida não tiveram capacidade de reduzi-la.
O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected].
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