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Marcus Pestana
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11/12/2017 | Atualizado 10/10/2021 às 16:26
[fotografo]Reprodução[/fotografo][/caption]Gostemos ou não do governo Temer, o legado econômico e de modernização institucional será um dos mais significativos deixados em toda a história republicana.
Mas a retomada só terá sustentabilidade se tivermos responsabilidade, coragem e clareza de fazermos as coisas certas. A atual reversão é resultado da ocupação da capacidade ociosa puxada pelo consumo que cresceu em função do efeito renda provocado pelas quedas da inflação e do desemprego e de medidas pontuais, como a liberação de recursos do FGTS para os trabalhadores.
Ocorre que o motor do crescimento são os investimentos. E estes estão em patamar muito baixo. Só eles podem assegurar um incremento sustentado de 3,5% a 4% do PIB ao ano.
Temos dois nós fundamentais a serem desatados: a instabilidade política e o desequilíbrio fiscal do setor público. A turbulência política, esperamos, será resolvida pela própria eleição com a recuperação de um ambiente institucional que restabeleça a confiança, a tranquilidade e a credibilidade. Já o equilíbrio fiscal depende visceralmente do equacionamento de nossos dilemas tributários, orçamentários, previdenciários e federativos.
Não há como ser otimista diante de déficits nominais de 8% ou 10% do PIB. É insustentável. O ajuste fiscal não é desejo ou escolha, é uma imposição da realidade.
O Brasil poderá realizar plenamente seu potencial se fizermos as escolhas certas e não ficarmos "deitados em berço esplêndido" perdendo oportunidades e o "bonde da História".
Do mesmo autor:
<< A refundação da República - a pacificação do Brasil só se dará nas urnas em 2018
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