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Marcus Pestana
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16/4/2017 | Atualizado 10/10/2021 às 16:26
[fotografo]Reprodução[/fotografo][/caption]Boa parte do desequilíbrio orçamentário do setor público tem a ver com o desajuste das finanças públicas dos estados brasileiros, que estão estrangulados, sendo que Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais se encontram em situação de calamidade financeira, com atraso de pagamentos, investimentos próximos de zero e expedientes inadequados como a apropriação dos depósitos judiciais.
A situação nos casos mais graves é uma combinação dos efeitos da recessão, com má gestão fiscal e queda recente dos produtos primários. Além da corrupção, é claro. Alguns estados fizeram o dever de casa e estão mais equilibrados. Mas outros, como o Rio, estão à beira de um colapso.
Em função disso, há três semanas, tentamos votar o Projeto de Lei Complementar 343/2017, que institui o Regime de Recuperação Fiscal dos Estados, e possibilita um alívio por três anos no pagamento das dívidas consolidadas, em 1997, com o governo federal, em troca de um programa de ajuste fiscal. O saldo devedor de Minas Gerais, por exemplo, é de mais de R$ 80 bilhões. A atuação da bancada de oposição e de representação corporativa somada ao desinteresse das bancadas de estados não imediatamente beneficiados têm inviabilizado a aprovação.
Mas, se não produzirmos essa a decisão, viveremos no Rio, em Minas e no Rio Grande do Sul consequências gravíssimas com o comprometimento radical de serviços públicos essenciais, processo que já se encontra em marcha.
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