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Pedro Valls Feu Rosa
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3/4/2017 | Atualizado 10/10/2021 às 16:40
 
 
 [fotografo]Agência Brasil[/fotografo][/caption]Passe em frente da Assembleia Legislativa. Sede de um poder constituído. Ali, autoridades munidas da legitimidade do voto popular elaboram as leis que regem o Estado - e a 3 km dali muitas destas leis de nada valem para comunidades reféns de bandidos. Aliás, se lei há nestes cinturões de pobreza, seja a da selva.
Olhe, finalmente, para algum fino bairro residencial. Maravilhe-se com os prédios modernos, símbolo de progresso e pujança. Ofusque sua vista com o brilho das fachadas de vidro sob a luz do sol - mas que sua cegueira não o impeça de ver o pânico dos moradores, materializado em grades e alarmes, diante da audácia de criminosos gerados a apenas 3 km de suas residências.
O mais incrível é que tudo isso acontece à luz do dia. Às claras. Cotidianamente. E todo mundo sabe disso - só não quer conversar sobre isso, preferindo encontrar conforto na "sensação de segurança" dos muros e barreiras policiais montadas "do lado de cá" e na aparência de um falso progresso. Afinal, como filosofava Victor Hugo, "as ilusões sustentam a alma como as asas a um pássaro".
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[fotografo]Agência Brasil[/fotografo][/caption]Passe em frente da Assembleia Legislativa. Sede de um poder constituído. Ali, autoridades munidas da legitimidade do voto popular elaboram as leis que regem o Estado - e a 3 km dali muitas destas leis de nada valem para comunidades reféns de bandidos. Aliás, se lei há nestes cinturões de pobreza, seja a da selva.
Olhe, finalmente, para algum fino bairro residencial. Maravilhe-se com os prédios modernos, símbolo de progresso e pujança. Ofusque sua vista com o brilho das fachadas de vidro sob a luz do sol - mas que sua cegueira não o impeça de ver o pânico dos moradores, materializado em grades e alarmes, diante da audácia de criminosos gerados a apenas 3 km de suas residências.
O mais incrível é que tudo isso acontece à luz do dia. Às claras. Cotidianamente. E todo mundo sabe disso - só não quer conversar sobre isso, preferindo encontrar conforto na "sensação de segurança" dos muros e barreiras policiais montadas "do lado de cá" e na aparência de um falso progresso. Afinal, como filosofava Victor Hugo, "as ilusões sustentam a alma como as asas a um pássaro".
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