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Pedro Valls Feu Rosa
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15/3/2017 | Atualizado 10/10/2021 às 16:40
Há também a corrupção. Li um estudo, realizado em 2005, segundo o qual ela custa à economia brasileira, a cada ano, até 5% do PIB. Calculou-se que a redução de apenas 10% no nível de corrupção aumentaria em 50% a renda "per capita" brasileira num período de 25 anos.
Não nos esqueçamos da burocracia e ineficiência do aparelho estatal - vai aí outro sumidouro de recursos, que custa outros 2,2% do PIB brasileiro, segundo estudo levado a cabo pelo Banco Mundial.
Encerro essa relação tenebrosa de problemas nacionais com um estudo da Fundação Getúlio Vargas que aborda outra mazela, qual aquela dos "benefícios fiscais" - que tem respondido, a cada ano, pela impressionante soma de R$ 408 bilhões. Para os autores do estudo, a crescente dispensa de grande volume de recursos desorganizou as finanças públicas e reduziu o poder de investimento do governo.
Mas mudemos de assunto. Falemos de cinema. Lembra-se do filme "Casablanca"? Há nele memorável passagem, na qual, diante de um crime, o cínico capitão Renault ordena a um auxiliar: "Prenda os suspeitos de costume".
Pois é. Não há capacidade gerencial para combater-se a criminalidade. Reduzir-se a corrupção virou tarefa digna da mitologia grega. Falta competência, igualmente, para reduzir-se a burocracia. E, no que toca aos benefícios fiscais... que fiquem em paz!
Diante da crise, pois, sobrou para o povo! Seja ele a gemer sob a redução dos padrões de vida, pagando uma conta indevida - afinal, cabe-lhe com perfeição o papel de "suspeito de costume".
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