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Partidos em crise brigam por dinheiro

A crise do União Brasil ilustra a desconstrução do sistema partidário dos partidos no Brasil.

Lydia Medeiros

Lydia Medeiros

14/3/2024 20:32

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A crise do União Brasil ilustra a desconstrução do sistema partidário dos partidos no Brasil.. Na imagem, incêndio na casa do presidente do União Brasil. Foto: reprodução

A crise do União Brasil ilustra a desconstrução do sistema partidário dos partidos no Brasil.. Na imagem, incêndio na casa do presidente do União Brasil. Foto: reprodução
Quando o União Brasil foi criado, em fevereiro de 2022, um experiente político do DEM definiu assim o casamento de conveniência com o PSL para a criação do novo partido: "Eles entram com o dinheiro e nós com a grife." Foi eterno enquanto durou. A crise evoluiu, agora com enredo policial, incêndio criminoso e acusações de traição. A banda do DEM, sob o comando de ACM Neto, aliou-se a Antônio Rueda e está tomando o controle do partido de Luciano Bivar, o fundador do PSL, sigla que cresceu ao abrigar Jair Bolsonaro, em 2018. Nas eleições de 2022, o União teve um caixa de cerca de R$ 800 milhões. Neste ano, terá meio bilhão de reais para a disputa municipal. A aliança, baseada em oportunismo eleitoral, talvez resista até lá. Depois das urnas é outra história. A crise ilustra a desconstrução do sistema partidário. No União Brasil   está exposta com escândalo, mas a falta de identidade e de propósito é generalizada. Alianças para governar são necessárias, porém é difícil explicar ao eleitor como partidos como o PP, cujo presidente ataca o governo Lula diariamente, pode ter dois ministérios. Também é o caso do União Brasil. Afinal, o PSL era o partido de Bolsonaro, e o DEM é adversário histórico do PT. O PSDB, que governou o país por oito anos, definhou e perdeu o rumo, enredado em disputas internas de poder. Até o PT, partido mais organizado do país, anda perdido diante do rumo do governo. O MDB segue num modelo "federativo", mais dedicado a interesses regionais e hoje mais distante do debate de temas nacionais. Em 2013, Fernando Henrique Cardoso disse que o sistema partidário estava morto. As manifestações daquele ano contra o Estado e a política evidenciaram o déficit de confiança da população, que abriu espaço ao crescimento da extrema direita encarnada em Jair Bolsonaro. De lá para cá, nada de novo surgiu. Em outubro, esse punhado de siglas de pouco significado tentará conquistar corações e mentes dos eleitores. Tem pouco mais de seis meses para decidir o que oferecer. Afinal, a esperança, vital à política, precisa ser baseada na realidade.          
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