Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
sexta-feira, 30 de maio de 2025
Informativo no ar!
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Professores da UnB cancelam aulas após ameaças de apoiadores de ...
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "assettype": "NO", "articlekey": 26823, "showDelay": true, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Noticias_cima\",\"assettype\":\"NO\",\"articlekey\":26823}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Professores da UnB cancelam aulas após ameaças de apoiadores de Bolsonaro

Congresso em Foco

29/10/2018 | Atualizado 30/10/2018 às 23:30

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Mural do ICC foi vandalizado por apoiadores de Bolsonaro neste domingo (28), dia da votação definitiva de segundo turno[fotografo]Reprodução[/fotografo]

Mural do ICC foi vandalizado por apoiadores de Bolsonaro neste domingo (28), dia da votação definitiva de segundo turno[fotografo]Reprodução[/fotografo]
Professores de diversos departamentos da Universidade de Brasília (UnB) decidiram cancelar aulas, nesta segunda-feira (29), depois que apoiadores do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) convocaram atos em redes sociais para dar início ao que chamam de "caça aos comunistas" - em uma das postagens, diz-se que "universidade não é lugar de comunista". O cancelamento tem caráter individual e a reitoria já avisou que, por ora, monitora postagens de bolsonaristas nas redes, para detectar ameaças. A convocação mobilizou muitos eleitores de Bolsonaro nas redes, mas não surtiu o efeito imaginado fora delas. Ao todo, cerca de dez se enrolaram em bandeiras do Brasil e camisas da seleção brasileira de futebol e foram ao campus manifestar apoio ao deputado do PSL. Em imagens veiculadas em grupos de WhatsApp e outras redes sociais (veja fotos e vídeos abaixo), vê-se que os bolsonaristas esbarraram na reação dos próprios estudantes, que gritaram palavras de ordem contra a tentativa de cerceamento e conseguiram expulsá-los do local. Os alunos verbalizaram o mote "ele não", que ganhou as ruas do Brasil e de outros cantos mundo em 6 de outubro. Policiais acompanharam o incidente. O momento em que estudantes protestam...   ...e o que marca a saída dos bolsonaristas:   Diante do quadro, a UnB já solicitou providências à Polícia Federal e à Advocacia-Geral da União (AGU) com o objetivo de assegurar a plena normalidade no ambiente acadêmico. Na manhã desta segunda-feira (29), a universidade escreveu, em sua conta no Twitter, está monitorando publicações na internet "sobre potenciais transtornos à rotina da UnB, em razão dos resultados da eleição, e tomando as medidas cabíveis para garantir segurança e acolhimento à comunidade universitária".   [caption id="attachment_363434" align="alignnone" width="700"]Grupo de bolsonaristas foi expulso de um dos departamentos da UnB nesta segunda-feira Grupo de bolsonaristas foi expulso de um dos departamentos da UnB nesta segunda-feira - Foto: Reprodução[/caption]   Por meio de nota (leia mais abaixo), a UnB relata caso de vandalismo. "No fim de semana, foram registradas pichações e adesivagens de cunho político-eleitoral no prédio do ICC [Instituto Central de Ciências]. Os atos incluíram a destruição de cartazes de uma exposição dos estudantes do curso de graduação em Museologia, intitulada 'Se essa rua fosse mina'", diz trecho da comunicado, em que a UnB diz analisar imagens do circuito interno de câmeras para identificar os responsáveis. Foram canceladas aulas, nesta segunda, em departamentos como o Instituto de Artes e os núcleos de Antropologia e Ciências da Saúde. Diante das ameaças, estudantes de Administração enviaram e-mails à secretaria pedindo suspensão das atividades. Ecos O combate a uma suposta ideologia de esquerda no ambiente de ensino é uma das principais bandeiras do PSL, partido do presidente eleito. A deputada estadual Ana Carolina Campagnolo (PSL-SC) divulgou em redes sociais um banner em que pede a denúncia de docentes que venham a fazer "queixas político partidárias em virtude Da Vitoria de Bolsonaro". A professora de ensino médio, cujos slogans são "Por uma escola sem partido" e "Educação de qualidade de verdade", pede que as aulas sejam gravadas e enviadas para um número de WhatsApp. O banner solicita nome do professor, da escola e cidade em que o material foi registrado, e garante o anonimato de todos os "denunciantes". Os episódios de cerceamento à atividade em ambiente acadêmico estão em curso em outros estados, e já têm reação de políticos e pesquisadores. Deputado federal do PT paulista, Paulo Teixeira protestou no Twitter contra a situação e publicou um vídeo (veja abaixo) em que Bolsonaro faz a mesma orientação sobre gravação de professores em sala de aula. "Eleito propõe caça às bruxas nas Universidades. No dia de hoje o MBL dedica-se à perseguição aos professores na USP [Universidade de São Paulo], na UnB, em Santa Catarina e outros lugares. É o fim da liberdade de cátedra", reclamou o petista, que veiculou na postagem o vídeo de Bolsonaro.   Leia a nota da UnB: A Administração Superior da Universidade de Brasília vem acompanhando, com atenção, posts nas redes sociais e publicações na imprensa sobre potenciais transtornos à rotina da Universidade em razão dos resultados da eleição do último domingo, 28. A UnB comunicou o Ministério da Educação e pediu o apoio da Secretaria de Segurança Pública do DF e da Polícia Federal, que podem ser acionadas em caso de necessidade. Solicitou também à Advocacia-Geral da União (AGU) que proponha, junto ao Poder Judiciário, medida cautelar preventiva com vistas a garantir a segurança da comunidade da UnB. No fim de semana, foram registradas pichações e adesivagens de cunho político-eleitoral no prédio do ICC. Os atos incluíram a destruição de cartazes de uma exposição dos estudantes do curso de graduação em Museologia, intitulada "Se essa rua fosse mina". A equipe da Prefeitura do Campus recolheu os adesivos e limpou as pichações. Está fazendo um levantamento das imagens das câmeras de segurança para proceder aos encaminhamentos necessários. A UnB repudia atos de vandalismo e reitera seu compromisso com a paz e com os valores do Estado democrático de direito, que incluem a liberdade de cátedra e de opinião, com respeito ao próximo e aos direitos humanos. A Universidade continuará com suas atividades acadêmicas e administrativas, em atenção ao cumprimento de sua missão institucional: o ensino, a pesquisa e a extensão.  

<< Associações de professores denunciam ações abusivas de policiais em universidades

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

AGU PF Polícia Federal Advocacia-Geral da União educação comunismo comunistas fascismo UnB universidades intolerância liberdade de cátedra Ana Carolina Campagnolo

Temas

Direitos Humanos Educação Vídeos

LEIA MAIS

Educação

Acessibilidade no Enem para autismo e TDAH avança na Câmara

INCLUSÃO

Comissão da Câmara aprova proteção a pessoas com Síndrome de Tourette

INTERNET

Governo aciona STF por desinformação e violência em redes sociais

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

CONGRESSO

Dentistas e médicos encaram semana decisiva por piso salarial

2

PAINEL DO PODER

Apoio ao fim da escala 6x1 no Congresso vai além dos governistas

3

JUDICIÁRIO

PGR pede inquérito contra Eduardo Bolsonaro por obstrução de justiça

4

JUDICIÁRIO

Moraes retira sigilo de inquérito contra Eduardo Bolsonaro

5

TENTATIVA DE GOLPE

De Tarcisio a Guedes: STF ouve testemunhas de Bolsonaro e aliados

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES