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Bolsonaro transfere sua incompetência para o Congresso, diz Molon. "Oposição tem, não tem governo"

Congresso em Foco

25/3/2019 | Atualizado às 10:11

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Molon:

Molon: "Bolsonaro precisa fazer política. Isso não se confunde com troca de cargos e vantagens. É muito maior"[fotografo]Sérgio Francês/PSB[/fotografo]
A oposição vai elevar o tom das cobranças sobre o governo Jair Bolsonaro. O bloco formado por partido de esquerdas na Câmara pretende bombardear o ministro da Economia, Paulo Guedes, em audiência na Câmara nesta terça-feira (26), com questionamentos sobre os cálculos utilizados por ele para embasar a reforma da Previdência. Vai aproveitar também a semana para reforçar o discurso do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de que o Brasil está desgovernado. "Oposição tem, não tem é governo", diz o líder oposicionista na Casa, deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), ao Congresso em Foco. Molon acusa Bolsonaro de tentar transferir a responsabilidade por sua incapacidade de liderar para Maia e o Congresso como um todo. "Bolsonaro é incompetente e preguiçoso. Era um deputado que dormia no canto do plenário. Não se deu conta de que a atitude dele agora tem de mudar, porque ele precisa dirigir o país. Mas não tem disposição nem capacidade para isso", critica o deputado. No fim de semana, Bolsonaro e Maia trocaram críticas por meio da imprensa. O presidente da Câmara disse que não há governo, que a atual gestão é um "deserto de ideias" e que trabalhou contra sua reeleição. E, agora, segundo ele, joga toda a responsabilidade pela aprovação da reforma em suas costas. O presidente da República retrucou: disse que não deu motivo para insatisfação, tentou associar o deputado à "velha política" e sugeriu que ele estava nervoso por causa da prisão do ex-ministro Moreira Franco, padrasto de sua esposa. Afirmou ainda que já cumpriu seu papel ao mandar a proposta ao Congresso. Indisposição calculada Alessandro Molon dá razão ao presidente da Câmara e diz que todos os parlamentares precisam defender o Congresso. Segundo ele, Bolsonaro faz de tudo para se indispor com o Legislativo para se eximir de responsabilidade. "O presidente não fez o papel dele, que não se esgota em mandar a proposta para o Parlamento. Ele tem de construir consensos fazer ajustes no texto, negociar mudanças, convencer o Congresso da conveniência", afirma. "Bolsonaro faz uma campanha para desacreditar o Congresso Nacional e lançar sobre ele todo o peso de sua incapacidade. O presidente não tem atitude", acrescenta. O líder da oposição defende que Bolsonaro faça política. "Isso não se confunde com troca de cargos e vantagens. É muito maior que ceder vantagens. É ter capacidade de apresentar argumentos convincentes, mostrar para o Brasil que essa é melhor saída, construir uma base e reunir parlamentares em torno de sua proposta. Como não consegue fazer isso, ele transfere para o Congresso sua incapacidade", critica. Na avaliação do líder oposicionista, a paralisia legislativa não se deve a qualquer estratégia regimental da oposição, mas à falta de ideias e articulação do próprio governo. "A obstrução vem do governo, que não consegue fazer um projeto para o país. O Brasil está parado, as pessoas estão desempregadas, a educação e a saúde estão abandonadas. Bolsonaro não tem proposta concreta. É um desastre", considera. "Ele está mal acostumado, porque se elegeu sem participar de debate. Mas agora tem de debater as propostas de governo", cobra.

>> Prisão de Temer deve dificultar aprovação da reforma da Previdência. Veja outros desdobramentos possíveis do fato

Missão de paz Por isso, afirma Molon, a oposição vai aproveitar a presença do ministro da Economia na Comissão de Constituição (CCJ), nesta terça-feira, para questionar a reforma da Previdência. "Estaremos lá desde a primeira hora. Esperamos que ele traga os números que usou para justificar a reforma. Até hoje o ministro não tornou esses números públicos", reclama o deputado. Além da CCJ da Câmara, outras duas comissões do Senado aguardam pela presença do ministro nesta semana - a de Assuntos Econômicos (CAE) e a de Direitos Humanos e Legislação Participativa - para debater a reforma da Previdência. Essa audiência, marcada para quarta, será em reunião conjunta dos dois colegiados. Os momentos de maior tensão, porém, são aguardados na Câmara. Desde a semana passada deputados do chamado Centrão (grupo encabeçado pelo DEM, o PRB, o PR, o PP e o Solidariedade) ameaçam esvaziar a audiência em protesto, segundo eles, ao tratamento dispensado pelo governo aos parlamentares, seja na demora na distribuição dos cargos, seja no tratamento dispensado pelos ministros. A Casa Civil promete destravar a liberação dos cargos ainda nesta semana. Grande parte dos deputados também se irritou com o projeto de reforma da Previdência e reestruturação da carreira dos militares, enviado na última quarta (20) com regras mais generosas do que as previstas para o restante da população. A economia, que deveria girar na casa dos R$ 90 bilhões pelos próximos dez anos, caiu para R$ 10 bilhões, com as mudanças nas carreiras.

>> "Madrinha" de Guedes, vice-líder do governo sugere "inteligência emocional" a Maia e Bolsonaro

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Senado Congresso Câmara oposição Alessandro Molon reforma da previdência CAE CCJ Rodrigo Maia Paulo Guedes governo Bolsonaro

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