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Congresso em Foco
1/8/2018 | Atualizado às 16:44
Defesa de Lula marcou discurso de Manuela na Câmara[fotografo]Djania Savoldi[/fotografo][/caption]
A candidatura de Manuela definida foi por aclamação, em votação simbólica. Para sinalizar a posição unânime, delegados do PCdoB levantaram suas credenciais em apoio à deputada. Ela mesmo tratou de lembrar aos correligionários que é a terceira candidatura própria do partido à Presidência da República, em 96 anos de fundação da sigla.
Reversão de reformas
Manuela continuou seu ataque à gestão Temer dizendo que, uma vez eleita, convocará plebiscito para revogar medidas recentes aprovadas com a ajuda do Congresso. Entre elas a reforma trabalhista e a emenda constitucional que limita o gasto público por 20 anos, impondo a estados e municípios uma dificuldade extra para implementação de políticas públicas.
Para Manuela, o governo Temer está de costas para o povo brasileiro e a serviço dos interesses interesses internacionais. "Sua tarefa é organizar a rapina", afirmou a deputada comunista.
Ela disse ainda que sua candidatura é a única feminista no campo da esquerda - que, segundo a candidata, deveria se unir contra a escalada conservadora de parte da direita. Manuela afirmou ainda que jamais será um fator de divisão das esquerdas e é "obrigação" desse campo vencer a quinta eleição presidencial consecutiva - com Lula e Dilma, o PT venceu as quatro anteriores.
"Ela é de luta, eu tô com ela, pra presidente eu votar na Manuela", cantava a militância, entre gritos de guerra e aplausos à candidata.
Jogo político-eleitoral
O PCdoB confirma a candidatura de Manuela a quatro dias do fim do prazo (domingo, 5) para que partidos apontem seus candidatos. Além de ainda não haver a indicação para o posto de vice na chapa presidencial, o PCdoB não fechou aliança nacional, o que deve ocorrer com o PT, que sonha em ter Manuela como vice.
Luciana Santos tem costurado parcerias, além do PT, com partidos cono PDT, Psol e PSB, que hoje (quarta, 1º) avançou na parceria com petistas em Pernambuco com a retirada da candidatura de Marília Arraes (PT) da corrida ao Executivo estadual. No pacote de negociações, a deputada pernambucana inclui a saída do PCdoB do páreo presidencial - com a contrapartida do reforço de suas bancadas no Congresso e em governos estaduais - para favorecer o cabeça de chapa dessas legendas do campo da esquerda.
Com Ciro Gomes e Guilherme Boulos, PDT e Psol já formalizaram candidaturas à sucessão de Temer, ambos de olho na possibilidade de Manuela como vice. Já o PT insiste em bancar Lula como "plano A" na disputa presidencial, mesmo diante do obstáculo jurídico da condenação em segunda instância, que o torna passível de enquadramento nas hipóteses de inelegibilidade previstas na Lei da Ficha Limpa.
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