Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Marina Barbosa
27/9/2019 | Atualizado às 16:54
 
 
 Anúncios repetem padrão da campanha da reforma da Previdência. Foto: Marina Barbosa/Congresso em Foco[/caption]
Câmara
Presidente da bancada da bala e relator do pacote anticrime de Moro na Câmara, o deputado Capitão Augusto (PL-SP) é um dos parlamentares convidados para o evento de lançamento da campanha anticrime. Ele garante que o fato de a campanha ser lançada neste momento não tem nenhuma relação com os confrontos e a morte da menina Ágatha no Rio de Janeiro, que fizeram parte da população questionar alguns artigos do pacote anticrime. Para ele, o episódio não prejudicou a imagem da proposta de Moro.
> Excludente de ilicitude é perigoso e pode sair de controle, diz Maia
"Não ficou nada de imagem negativa. Pergunta para a população se ela não apoia o ministro Moro! Não vi em lugar nenhum a população se manifestar contrária ao pacote e ao endurecimento da legislação penal. A população continua a apoiar. E esse episódio não tem nada haver. Não macula o pacote. Jamais um fato como o do Rio ficaria impune. Isso é coisa da esquerda", declarou o Capitão Augusto, dizendo que a escolha deste momento para a divulgação da pauta diz respeito à proximidade da votação do pacote anticrime na Câmara.
"O projeto tem a marca da campanha de Bolsonaro. É prioridade. E está prestes a ser pautado no plenário da Câmara. O governo começa a propaganda agora para sensibilizar a população, porque a participação da população é fundamental. A propaganda é ótima para a população saber que está sendo pautado, apoiar, cobrar e acompanhar de perto seus deputados. A campanha é para isso, não é para reverter nenhuma imagem negativa", garantiu o deputado, dizendo que a publicidade "será ótima" para a votação e ainda mostra que não existem atritos entre Moro e Bolsonaro.
Capitão Augusto ainda minimizou o fato de o grupo de trabalho que analisa o pacote anticrime de Moro na Câmara ter retirado do texto pontos que, para o ministro, eram fundamentais na atualização dos códigos Penal e Processual Penal. Entre eles, a prisão em segunda instância e o excludente de ilicitude. Ele argumentou que a maioria do grupo de trabalho é composta por deputados da esquerda e da oposição ao governo Bolsonaro e ao ministro Moro. "No plenário, contudo, nós somos maioria. Vamos tentar recuperar o que perdemos no grupo de trabalho no plenário", afirmou o Capitão Augusto, lembrando que a Frente Parlamentar de Segurança Pública conta com mais de 300 dos 513 deputados da atual legislatura.
> Com excludente de ilicitude, só será preso quem matar rindo, diz Freixo
O presidente da bancada da bala admite, contudo, que esta será uma votação demorada. Afinal, a oposição continua resistente e promete se opor a algumas propostas do pacote anticrime. Os deputados ainda devem criticar o investimento na campanha publicitária, já que o investimento de R$ 10 milhões vem pouco tempo depois de vários anúncios de contingenciamento no governo.
Por conta disso, o Ministério da Justiça admitiu, em nota, que o ministro Sergio Moro está disposto a dialogar com os parlamentares para tentar reduzir essas arestas e garantir que as discussões sobre o pacote anticrime avancem no Congresso. "O ministro Sergio Moro espera a convergência entre as partes e está aberto a renovar o dialogo com os parlamentares para, por meio de construção coletiva, encontrar pautas em comum", informou.
Mesmo assim e com os R$ 10 milhões de publicidade, Capitão Augusto acredita que o pacote anticrime não deve ser aprovado pelo Congresso neste ano. Ele acha que as votações na Câmara devem se estender entre os meses de outubro e novembro para só depois ir para o Senado, que, por conta disso, talvez só delibere sobre o assunto no início do próximo ano.
> Lançamos nosso primeiro crowdfunding. Colabore com o jornalismo independente!
 Anúncios repetem padrão da campanha da reforma da Previdência. Foto: Marina Barbosa/Congresso em Foco[/caption]
Câmara
Presidente da bancada da bala e relator do pacote anticrime de Moro na Câmara, o deputado Capitão Augusto (PL-SP) é um dos parlamentares convidados para o evento de lançamento da campanha anticrime. Ele garante que o fato de a campanha ser lançada neste momento não tem nenhuma relação com os confrontos e a morte da menina Ágatha no Rio de Janeiro, que fizeram parte da população questionar alguns artigos do pacote anticrime. Para ele, o episódio não prejudicou a imagem da proposta de Moro.
> Excludente de ilicitude é perigoso e pode sair de controle, diz Maia
"Não ficou nada de imagem negativa. Pergunta para a população se ela não apoia o ministro Moro! Não vi em lugar nenhum a população se manifestar contrária ao pacote e ao endurecimento da legislação penal. A população continua a apoiar. E esse episódio não tem nada haver. Não macula o pacote. Jamais um fato como o do Rio ficaria impune. Isso é coisa da esquerda", declarou o Capitão Augusto, dizendo que a escolha deste momento para a divulgação da pauta diz respeito à proximidade da votação do pacote anticrime na Câmara.
"O projeto tem a marca da campanha de Bolsonaro. É prioridade. E está prestes a ser pautado no plenário da Câmara. O governo começa a propaganda agora para sensibilizar a população, porque a participação da população é fundamental. A propaganda é ótima para a população saber que está sendo pautado, apoiar, cobrar e acompanhar de perto seus deputados. A campanha é para isso, não é para reverter nenhuma imagem negativa", garantiu o deputado, dizendo que a publicidade "será ótima" para a votação e ainda mostra que não existem atritos entre Moro e Bolsonaro.
Capitão Augusto ainda minimizou o fato de o grupo de trabalho que analisa o pacote anticrime de Moro na Câmara ter retirado do texto pontos que, para o ministro, eram fundamentais na atualização dos códigos Penal e Processual Penal. Entre eles, a prisão em segunda instância e o excludente de ilicitude. Ele argumentou que a maioria do grupo de trabalho é composta por deputados da esquerda e da oposição ao governo Bolsonaro e ao ministro Moro. "No plenário, contudo, nós somos maioria. Vamos tentar recuperar o que perdemos no grupo de trabalho no plenário", afirmou o Capitão Augusto, lembrando que a Frente Parlamentar de Segurança Pública conta com mais de 300 dos 513 deputados da atual legislatura.
> Com excludente de ilicitude, só será preso quem matar rindo, diz Freixo
O presidente da bancada da bala admite, contudo, que esta será uma votação demorada. Afinal, a oposição continua resistente e promete se opor a algumas propostas do pacote anticrime. Os deputados ainda devem criticar o investimento na campanha publicitária, já que o investimento de R$ 10 milhões vem pouco tempo depois de vários anúncios de contingenciamento no governo.
Por conta disso, o Ministério da Justiça admitiu, em nota, que o ministro Sergio Moro está disposto a dialogar com os parlamentares para tentar reduzir essas arestas e garantir que as discussões sobre o pacote anticrime avancem no Congresso. "O ministro Sergio Moro espera a convergência entre as partes e está aberto a renovar o dialogo com os parlamentares para, por meio de construção coletiva, encontrar pautas em comum", informou.
Mesmo assim e com os R$ 10 milhões de publicidade, Capitão Augusto acredita que o pacote anticrime não deve ser aprovado pelo Congresso neste ano. Ele acha que as votações na Câmara devem se estender entre os meses de outubro e novembro para só depois ir para o Senado, que, por conta disso, talvez só delibere sobre o assunto no início do próximo ano.
> Lançamos nosso primeiro crowdfunding. Colabore com o jornalismo independente!Tags
Temas
SEGURANÇA PÚBLICA
Derrite assume relatoria de projeto que trata facções como terroristas