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Morde e assopra: os altos e baixos da relação Moro-Bolsonaro

Congresso em Foco

27/12/2019 | Atualizado às 11:17

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Sergio Moro e Jair Bolsonaro, pivcôs no caso de interferência da PF no STF [fotografo]Marcos Corrêa/ABr[/fotografo]

Sergio Moro e Jair Bolsonaro, pivcôs no caso de interferência da PF no STF [fotografo]Marcos Corrêa/ABr[/fotografo]
A crise pública vivenciada nesse Natal entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ministro mais popular da Esplanada, o ex-juiz Sergio Moro, por trechos do pacote anticrime, foi apenas mais um dos atritos que os dois tiveram durante o ano. Os episódios, muitas vezes potencializados por tweets, dizem respeito aos comandos da Polícia Federal (PF) e do Controle de Atividades Financeiras (Coaf), além de uma possível indicação para o Supremo Tribunal Federal (STF). > Moro reforça discordância com decisão de Bolsonaro sobre juiz de garantias Mais popular que o próprio presidente, segundo pesquisa Datafolha do começo de dezembro, a aprovação de Moro é motivo de atração e preocupação do Planalto. Por um lado, teme-se que o ex-juiz saia candidato à Presidência em 2022, o que dificultaria a reeleição de Bolsonaro. Por outro, uma chapa tendo como vice o símbolo-mor da Lava Jato facilitaria a recondução do presidente ao Palácio da Alvorada. A ideia de ter Moro como vice, inclusive, começou a ser vocalizada por integrantes do governo nas últimas semanas. O ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, afirmou no começo deste mês em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo que a chapa com o ex-juiz seria imbatível. Questionado no sábado (21) sobre o assunto, Bolsonaro afirmou que ainda é cedo para pensar em 2022, mas afirmou que Moro está no processo de se tornar político. Já na live dessa quinta-feira (26), admitiu que o ministro da Justiça pode sair candidato. Bolsonaro tentou, por sua vez, minimizar o desconforto com essa hipótese. "O Moro tem um potencial enorme. É adorado no Brasil. O pessoal fala se vai sair candidato a presidente... Se Moro vier, que seja feliz, não tem problema. Vai estar em boas mãos o Brasil", afirmou. #IlonaNão Os desentendimentos entre os dois começaram já no começo de 2019, em fevereiro, após a nomeação da cientista política Ilona Szabó para ocupar uma cadeira de suplente no Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), vinculado ao Ministério da Justiça. A indicação da pesquisadora, defensora do Estatuto do Desarmamento, provocou reações nas redes sociais de apoiadores do presidente, e a hashtag #IlonaNão  subiu para os trending topics do Twitter. Após uma ligação de Bolsonaro, que pediu para o ministro reconsiderar a indicação, Moro retirou a nomeação. "Diante da repercussão negativa em alguns segmentos, optou-se por revogar a nomeação, o que foi previamente comunicado à nomeada e a quem o Ministério respeitosamente apresenta escusas", disse a assessoria da pasta na ocasião. Presidente do Coaf Em seguida, em agosto, o indicado de Moro para a presidência do Coaf deixou o cargo, após uma medida provisória (MP) de Bolsonaro passar o órgão do Ministério da Justiça para o da Economia. Pouco antes de ser exonerado, Roberto Leonel, que trabalhou com Moro no caso do Banestado, havia criticado a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, que acolheu um recurso do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) e interrompeu as investigações que tinham como base dados do Coaf, entre elas uma que apurava condutas do filho mais velho do presidente.  PF no Rio de Janeiro O comando da Polícia Federal também causou ruídos entre Bolsonaro e Moro. Em agosto, o presidente criticou o então chefe da PF no Rio de Janeiro, Ricardo Saadi, por "baixa produtividade", argumento rebatido pela corporação. Em entrevista à época, Bolsonaro afirmou que o chefe da instituição no Amazonas, Alexandre Silva Saraiva, substituiria Saadi, apesar da corporação ter anunciado no dia anterior que o substituto seria o superintendente da corporação em Pernambuco, Carlos Henrique Oliveira Sousa. Questionado na ocasião qual dos dois nomes iria para frente, Bolsonaro afirmou que dava liberdade para os ministros, mas quem mandava era ele. O militar disse também que não iria ser um "presidente de banana". Três meses depois, o candidato de Moro, Carlos Henrique, foi escolhido para o posto. Insatisfeito com a repercussão da sua indicação para o posto no Rio, Bolsonaro afirmou também que, se não pudesse trocar o superintendente, trocaria o diretor-geral da PF, Maurício Valeixo. A ideia, no entanto, foi revertida por Moro. Cadeira no STF Uma possível nomeação do ex-juiz para o Supremo Tribunal Federal também provocou desgaste entre Moro e Bolsonaro. O discurso do presidente em relação ao tema foi mudando no decorrer dos meses. Se, em maio, dizia que a primeira vaga que abrisse estaria "à disposição" de Moro, atualmente defende que não fez nenhuma promessa ao ex-juiz. "Você tem que indicar alguém com chances de ser aprovado [pelo Senado]. Eu nunca tive um compromisso: 'vou indicar o Sergio Moro'. Eu falei durante a campanha: 'Alguém com perfil dele'. Pode até ser ele. Agora, ele está fazendo um excelente trabalho na Justiça. Se ele continuar fazendo um excelente trabalho, as chances dele diminuem", disse no último domingo (22), durante o programa Poder em Foco, do SBT. > "Se Moro vier, não tem problema", diz Bolsonaro sobre eleições de 2022 > Bolsonaro sobre juiz de garantias: "Se te prejudica, não vota mais em mim"
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