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"Impeachment não é tema que se trate por vingança", diz Marcelo Ramos

Congresso em Foco

20/7/2021 | Atualizado às 22:04

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[fotografo]Pablo Valadares/Câmara dos Deputados[/fotografo]

[fotografo]Pablo Valadares/Câmara dos Deputados[/fotografo]
Vice-presidente da Câmara, o deputado Marcelo Ramos (PL-AM) afirmou ao Congresso em Foco Insider que se debruçará sobre os mais de 120 pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro para estar "preparado" caso, "um dia", seja o presidente em exercício da Casa. O conteúdo deste texto foi publicado antes no Congresso em Foco Insider, serviço exclusivo de informações sobre política e economia do Congresso em Foco. Para assinar, entre em contato com [email protected]. Ao Insider, Ramos afirma que no ano passado já tinha apresentado requerimento semelhante para acessar os documentos. Porém, o pedido foi retirado. Agora, diz, quer avaliar melhor as acusações contra o presidente. "Considerando que há indícios de crime de responsabilidade, eu vou pessoalmente me manifestar, como deputado. Aí, se um dia, eu ficar presidente em exercício, eu vou ter que fazer outro julgamento, inclusive politicamente se cabe a um presidente temporário despachar o pedido de impeachment", disse. Porém, antes de receber formalmente as íntegras, Ramos relatou já ter sido procurado por autores dos pedidos, como o colega Alexandre Frota (PSDB-SP) e o grupo de juristas autor do "superpedido" de impeachment. "A despeito do meu jeito incisivo, ou sou muito responsável. Impeachment não é tema que se trate por vingança, por simpatia ou antipatia", afirmou. Questionado sobre como o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), recebeu o requerimento, Ramos disse não haver animosidades entre os dois. Segundo o vice, Lira reconheceu que Ramos foi alvo de uma "covardia" ao ser atacado por Bolsonaro, mas que achava prudente o colega não aumentar a temperatura entrando nessa briga. "No momento em que o país tem 530 mil enlutados, 15 milhões de desempregados, 19 milhões com fome, 800 mil empresários que fecharam seus negócios, em que se esperava do presidente um debate com a sociedade sobre esperança, sobre aprovação de reformas, sobre melhorias no ambiente de negócios, acelerar a vacinação, o presidente prefere optar pelo ódio, por dividir o país, por gerar crise onde não existe e por mentir. Isso só demonstra que o presidente não se dá o respeito e não tem a mínima noção do cargo que ele ocupa". Fundão Autodeclarado desde segunda-feira (19) oposição ao governo, Marcelo Ramos afirmou que qualquer aumento do fundo eleitoral sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro será considerado uma "traição descarada". Ramos foi alvo de ataques do presidente no fim de semana ao ser responsabilizado pela aprovação pelo Congresso do "fundão" - R$ 5,7 bilhões para o fundo partidário em 2022. A caneta está com Bolsonaro, que decide se veta ou não o trecho da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Ao Congresso em Foco Insider, Ramos confirmou as negociações de bastidores para que o aumento aprovado seja menor, saltando de R$ 1,7 bilhão este ano para R$ 4 bilhões, e não mais os afrontosos R$ 5,7 bilhões. O deputado defende o veto a qualquer aumento do fundo. Porém, desconfia da decisão a ser tomada pelo presidente. "Ele é metido a valentão nas palavras, mas parece que toda vez que se confronta com alguns interesses, ele afina", diz. O que está em jogo na sanção, com ou sem vetos do "fundão", é a base de apoio do governo na Câmara. De acordo com Ramos, sua decisão de virar oposição não criou atritos no PL, partido considerado do Centrão, aliado do governo. O deputado descarta mudar de sigla, e reiterou sua confiança na legenda. "Meu partido entende que a atitude do presidente foi de desrespeito... Não significa que o partido vai me acompanhar", diz. > Marcelo Ramos pede a Lira acesso aos pedidos de impeachment contra Bolsonaro
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