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Ministério se muda para o Pará enquanto Câmara vota "o maior boi da boiada"

Congresso em Foco

13/5/2021 14:47

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O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, em operação no Pará [fotografo]Reprodução/Twitter Ricardo Salles[/fotografo]

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, em operação no Pará [fotografo]Reprodução/Twitter Ricardo Salles[/fotografo]
Na semana em que a Câmara dos Deputados vota o PL 3.729/04, que cria a Lei Geral do Licenciamento Ambiental, a cúpula do Meio Ambiente está fora de Brasília e migrou seus gabinetes para o Pará. Na segunda-feira (10), dia em que as discussões sobre o projeto voltaram a esquentar, o Diário Oficial da União publicou portaria transferindo os gabinetes do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, do presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e do presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), para as cidades de Altamira, Uruará, Placas, Rurópolis e Itaituba. A mudança vale até sábado (15) e, segundo a portaria, é motivada pela participação das autoridades em "operações conjuntas com a Força Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça". Na quarta (12),  a Justiça autorizou o emprego da Força Nacional nas Terras Indígenas Munduruku e Sai-Cinza, situadas em Jacareacanga, no Pará. Fonte do Ministério do Meio Ambiente ouvida na condição de anonimato pelo Congresso em Foco relata que a transferência dos gabinetes para o Pará pegou até mesmo os presidentes das autarquias de surpresa, não tendo sido planejada ou debatida. Na avaliação de integrante do ministério, a mudança pode ser um "movimento de fuga" e de omissão institucional, já em outros momentos o que se via em casos como este era o ministro e seu gabinete atuando para conter eventuais danos do projeto. A Câmara aprovou na noite desta quarta-feira (12) o texto-base do PL, considerado por ambientalistas "o maior boi da boiada", em referência à declaração do próprio Salles de que deveriam aproveitar as condições impostas pela pandemia para "passar a boiada" e flexibilizar leis ambientais.

ATENÇÃO! A Câmara está discutindo os destaques do PL 3729/04, que acaba com o licenciamento ambiental, aprovado ontem. A luta agora é para mudar as partes mais absurdas do projeto que, na prática, é a boiada das boiadas. Lutaremos até o fim!

- Alessandro Molon 🇧🇷 (@alessandromolon) May 13, 2021
Nesta quinta, a Casa ainda discute mudanças no texto. Enquanto isso, nas redes sociais, o ministro do Meio Ambiente registra sua atuação nas operações no Pará, que, segundo ele, buscam combater crimes ambientais:

Viemos ao Pará acompanhar pessoalmente as operações do Ibama, ICMBio e Força Nacional, que já há uma semana vem interrompendo as ações de desmatamento ilegal na região. pic.twitter.com/Npiv7CC8Ga

- Ricardo Salles MMA (@rsallesmma) May 11, 2021

Regresso à base pic.twitter.com/F7f9iT0uJr

- Ricardo Salles MMA (@rsallesmma) May 12, 2021

Aproximação e pouso em operação de fiscalização no garimpo ilegal pic.twitter.com/OV8KBgtqkM

- Ricardo Salles MMA (@rsallesmma) May 13, 2021
O Congresso em Foco questionou o ministério sobre qual a necessidade de o chefe da pasta e das demais autarquias dedicarem uma semana para acompanhar, presencialmente, as operações no Pará e se tal deslocamento não prejudica as negociações em meio à debate de tema tão importante como o licenciamento ambiental. Não houve resposta até a última atualização desta reportagem. As mudanças nas regras do licenciamento ambiental propostas no PL são duramente criticadas por ambientalistas, que veem no projeto uma liberação para o desmatamento e outros crimes ambientais. Além disso, a alteração se dá em meio a diversos cortes orçamentários e esvaziamentos dos órgãos ambientais, como o Ibama, responsáveis por emitir as licenças. O relator do texto, deputado Neri Geller (PP-MT), defende que o texto é equilibrado e garantirá a preservação ambiental. "Ontem à noite nós cedemos em algumas posições, porque nós queremos o máximo de convergência, nós não estamos aqui para fazer o 'abre a porteira' como estão falando, pelo contrário, o nosso relatório é autossustentável, é dinâmico, sim, porque foi a sociedade que o construiu, e ele faz a preservação ambiental, tem mais rigidez, depois de aprovado, do que da forma como está hoje", afirmou nesta quinta. >>Salles aposta em recurso ainda não garantido para cumprir metas ambientais >>Deputados batem boca com Salles: "Deixa de ser moleque"
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Meio Ambiente Câmara Pará ministério do meio ambiente licenciamento ambiental neri geller ICMBio boiada PL 3729/04 Ricardo Salles passar a boiada

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