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Crise em SP: Lula diz que "leviandade tem limite"

Congresso em Foco

14/7/2006 7:59

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O presidente Lula rebateu duramente as declarações do senador Jorge Bornhausen (PFL-SC) e do ex-prefeito José Serra (PSDB) que sugeriam a existência de uma relação entre o PT e a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). O presidente acusou a oposição de fazer um jogo eleitoral "rasteiro" e afirmou que há limite para a leviandade. "É, no mínimo, uma questão de insanidade querer vincular o PT ao crime organizado", afirmou Lula, no discurso de 45 minutos que abriu o jantar que lançou oficialmente sua candidatura à reeleição, em São Bernardo do Campo (SP).

Em seu discurso, Lula fez um apelo aos colegas para que o debate político não se resuma a questões como essa. "Não é hora mesquinha de alguém ficar querendo incriminar alguém", disse. O presidente também deixou claro que o governo federal está disposto a ajudar São Paulo. "Determinei ao meu ministro da Justiça que São Paulo seja prioridade total".

Em clara ofensiva aos tucanos, que governaram São Paulo por 12 anos, Lula prometeu não medir esforços para que o senador Aloizio Mercadante (PT) vença a eleição ao governo de São Paulo. "Vou dar à sua eleição em São Paulo a mesma importância que darei à minha reeleição. Esteja certo de que você está no meu coração e no do José Alencar. Estou quase convencendo o Alencar a transferir o voto para cá, para fazermos de você governador."

O lançamento oficial da candidatura de Lula foi promovido no restaurante São Judas Tadeu, onde os fundadores do PT fizeram as primeiras reuniões partidárias e elaboraram o manifesto de criação do partido. Os recentes ataques criminosos ocorridos em São Paulo foram o principal tema dos discursos. Lula afirmou ter uma relação excepcional com o governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), a quem chamou de "companheiro leal". Lula disse que o limite de atuação da União é oferecer ao Estado a Força Nacional de Segurança Pública.

O presidente do PT, Ricardo Berzoini, abriu o evento condenando as declarações dos tucanos, as quais classificou de "fortes e irresponsáveis". Para o petista, a oposição criou um "vínculo imaginário" entre o partido e a facção criminosa. Ele também acusou o secretário de Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, de ser incapaz de responder ao crime. Berzoini informou que PT entrará na Justiça contra as declarações do PFL e do PSDB.

Mais cedo, o Diretório Estadual do PT de São Paulo informou, por meio de nota, que ingressará com uma notícia crime contra o candidato do PSDB ao governo do Estado, José Serra, "por difamação e difusão de fatos sabidamente inverídicos com propósito eleitoral, baseado nos artigos 323 e 325 do Código Eleitoral".

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, também comentou a polêmica ao chegar ao jantar. Para ela, é "estarrecedor" ligar partido ao crime. "Está claramente demonstrado que uma quadrilha como o PCC não tem nada a ver com instiutições legais", disse. A ministra completou que a ajuda oferecida pela União não teve cunho político. "Seria surpreendente que, diante do que está acontecendo aqui, nós não tivéssemos oferecido ajuda."

Cerca de 2.500 pessoas compareceram ao evento, apesar dos 3 mil convites colocados à venda, ao preço de R$ 200. Além de Lula, participaram do evento o vice-presidente José Alencar, o senador e candidato ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, os senadores Eduardo Suplicy e Ideli Salvatti, a governadora do Rio Grande do Norte, Wilma Faria (PSB), e o governador de Tocantins, Marcelo Miranda (PMSB). José Genoino, ex-presidente do partido afastado durante a crise do mensalão, e Professor Luizinho, acusado de receber dinheiro do empresário Marcos Valério de Souza, também estiveram no jantar, mas evitaram falar com a imprensa.

Lula disputará a eleição para presidente pela quinta vez. Em 1989, após 29 anos sem eleições diretas no país, o petista perdeu a eleição no 2º turno para Fernando Collor de Mello. Em 1994 e 1998, voltou à disputa pela presidência, mas perdeu nas duas ocasiões para o tucano Fernando Henrique Cardoso. Em 2002, derrotou o candidato do PSDB José Serra em 2º turno, com quase 53 milhões de votos, e assumiu em janeiro de 2003 a cadeira no Palácio do Planalto.
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