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Antes de nascer, governo e oposição já criticam CPI

Congresso em Foco

19/4/2006 18:00

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Sem nem ter sido criada, a nova CPI que pretende investigar as relações do presidente do Sebrae, Paulo Okamoto, e de familiares do presidente Lula já recebeu críticas de governistas e oposicionistas no Senado. Mesmo já tendo ultrapassado o número mínimo de assinaturas, a nova CPI, anunciada pelo senador Almeida Lima (PMDB-SE), pode ser abortada por dois fatores: a campanha eleitoral - período em que a Casa tradicionalmente fica esvaziada - e o choque das investigações desta comissão com as apurações já desenvolvidas pela CPI dos Bingos.

A líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), disse que não está preocupada com a nova investigação. Mas criticou a criação da chamada "CPI do Armagedon". "Que adjetivo você colocaria numa CPI que é uma lista de supermercado? É um equívoco da oposição", afirmou ela.

Segundo ela, a população não é influenciada pelos trabalhos das CPIs. "As pesquisas demonstram que o que importa para o eleitorado é a vida cotidiana. A investigação não nos causa preocupação."

Para a petista, a oposição usa as CPIs para tentar atingir a candidatura do presidente nas urnas. "Basta aparecer uma pesquisa, que eles (oposição) têm mais desejo de eliminar a hipótese de enfrentar Lula nas urnas."

Assim como outros expoentes da oposição, o líder do PFL no Senado, senador José Agripino Maia (RN), disse que não estava muito certo sobre a eficácia dessa nova CPI. Ele teme que a abertura da nova comissão possa tirar o foco das investigações em curso.

Até a leitura

Almeida Lima disse que já reuniu as assinaturas necessárias para instalar a CPI. "Contando com a minha (assinatura), já tenho 34 assinaturas", afirmou. No Senado, onde a oposição é maioria, são necessárias pelo menos 27 assinaturas.

A CPI será oficialmente instalada após o requerimento do senador for lido pela Mesa. O governo ainda tem até meia-noite para tentar retirar os nomes e impedir a criação da nova comissão.

Se a base aliada não conseguir demover os oposicionistas, caberá aos líderes partidários no Senado indicar os seus membros. Caso não o façam, a indicação será imposta pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) - aliado do presidente Lula.

A comissão também pretende investigar a origem e a destinação do dinheiro encontrado na cueca de José Adalberto Vieira Silva, ex-assessor do deputado estadual José Nobre Guimarães (PT-CE), irmão do ex-presidente nacional do PT José Genoino. Silva foi flagrado na sala de embarque do aeroporto de São Paulo com dinheiro escondido na cueca e numa mala.

Outro objeto da CPI será a apuração da possível existência de tráfico de influência de familiares do presidente Lula na intermediação de demandas de empresários nas estatais federais e órgãos da administração pública federal. O irmão mais velho de Lula, Genival Inácio da Silva, o Vavá, pode ser um dos alvos da comissão.
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