Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
25/5/2020 | Atualizado às 21:16
Imagem causou dano à imagem da ex-presidente, concluiu a Justiça[/caption]
"De todo o exposto, conclui-se que, ao violar o direito de imagem da parte autora, a ré o fez violando-lhe também o direito à honra, conspurcando-lhe a dignidade, eis que teve seu sentimento pessoal e a sua consideração social diminuídos publicamente, exposta que foi ao ridículo de forma sarcástica, o que, por certo, causou-lhe constrangimentos e humilhação. Por essa razão, devem ser indenizados os danos decorrentes do próprio uso indevido de seu direito personalíssimo à imagem e da ofensa à sua honra", determinou a juíza.
> Dilma vai processar autor de foto na primeira classe do avião
A empresa alegou, em sua defesa, que a publicidade fazia parte de uma campanha que tinha como objetivo divulgar um evento e atrair o público para uma discussão sobre a educação no Brasil. Disse ainda que não teve intenção de ofender os consumidores e, sim, de "estimular o estudo e à busca pelo que se deseja" e que "pessoas públicas devem suportar o ônus de terem suas condutas e seus atos submetidos à publicidade e a críticas, não havendo que se falar em violação a qualquer direito subjetivo".
O cursinho afirmou, ainda, que a imagem da ex-presidente não fazia referência à sua vida pessoal, mas à sua atuação política, e que o seu uso não foi comercial porque o curso oferecido era gratuito.
Na decisão, assinada no último dia 18, a juíza ressaltou que o uso da imagem de uma pessoa para campanha publicitária depende de autorização, seja ela figura pública ou não, respeitados os direitos à dignidade e à honra. Gislene rejeitou o pedido de retratação feito pela defesa porque, na avaliação dela, isso só agravaria o dano. "Publicação outra em retratação, ao contrário do intento da parte autora, apenas acarretará uma maior exposição de sua imagem e, ao contrário do almejado, recrudescerá os danos à sua honra." Dilma foi defendida na ação pelo escritório do ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão.
> Cadastre-se e acesse de graça, por 30 dias, o melhor conteúdo político premium do país

Temas
SEGURANÇA PÚBLICA
Crise no Rio reforça necessidade da PEC da Segurança, diz relator
TRANSPORTE AÉREO
Câmara aprova proibição da cobrança por malas de até 23 kg em voos
Relações exteriores
Senado dos EUA aprova projeto que derruba tarifa contra o Brasil
TENTATIVA DE GOLPE
Entenda em 10 pontos o recurso de Bolsonaro contra a condenação no STF