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Temer criou "máquina de arrecadação de propinas", diz MPF

Congresso em Foco

Autoria e responsabilidade de Rafael Neves

21/3/2019 | Atualizado às 17:03

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Pedido de liberdade de Temer só deve ser decidido na próxima semana [fotografo]Lula Marques / AGPT[/fotografo]

Pedido de liberdade de Temer só deve ser decidido na próxima semana [fotografo]Lula Marques / AGPT[/fotografo]
No documento em que pediu a prisão de Michel Temer (MDB), executada pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (21), o Ministério Público Federal (MPF) afirma que o ex-presidente transformou "os mais diversos braços do Estado brasileiro em uma máquina de arrecadação de propinas". O MPF afirma que Temer comandou 16 esquemas de corrupção que renderiam, em conjunto, R$ 1,81 bilhão em propinas. O valor soma valores pagos ou prometidos em esquemas ligados ao MDB na Eletrobras, na Petrobras, em Furnas, na Caixa Econômica, no Ministério da Agricultura e em outros órgãos federais, além de casos articulados na própria Câmara dos Deputados (veja a lista dos esquemas atribuídos pelos procuradores a Temer).

>> Prisão de Temer deve dificultar aprovação da reforma da Previdência. Veja outros desdobramentos possíveis do fato

A maior parte dessa quantia não chegou a ser paga, já que essa conta inclui, por exemplo, R$ 720 milhões que seriam destinados ao grupo de Temer ao longo dos próximos 30 anos pela empresa J&F, em parcelas de R$ 500 mil por semana. Esses 16 esquemas foram protagonizados por vários membros da cúpula do MDB, como o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, os ex-ministros Moreira Franco, Eliseu Padilha, Geddel Vieira Lima e Henrique Eduardo Alves, além de Rodrigo Rocha Loures, tido como homem de confiança de Temer e que aparece, em vídeo, carregando uma mala com R$ 500 mil entregue por representante do grupo J&F. Todo esse grupo respondia ao ex-presidente, segundo os procuradores.

>> Veja íntegra da decisão que levou à prisão de Temer

"Mesmo sem ter o conhecimento específico de como cada um deles [outros membros do MDB] está praticando seus crimes, [Temer] mantém o controle do que deve ou não ser feito na atividade criminosa da organização. Assim, ele é consultado pelos outros integrantes em momentos críticos e estratégicos" Ao pedir a prisão de Temer, o MPF alertou que ele pode não apenas estar ainda exercendo influência política, como também praticando lavagem de dinheiro, por meio de ocultação de patrimônio, e até ainda recebendo propina, já que várias das empresas citadas nos esquemas ainda estão ativas e movimentando recursos.

>> Temer lidera grupo que movimentou R$ 1,8 bilhão em propina, diz Lava Jato. Veja íntegra da decisão que o levou à prisão

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