Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Piso da enfermagem deve ficar para 2023

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Câmara

Piso da enfermagem deve ficar para 2023

Piso da enfermagem foi suspenso em setembro por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso.

Congresso em Foco

25/11/2022 8:08

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

O piso salarial da enfermagem foi sancionado em agosto por meio da Lei 14.434/22. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O piso salarial da enfermagem foi sancionado em agosto por meio da Lei 14.434/22. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Suspenso por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, o piso da enfermagem dificilmente será retomado neste ano, avalia o presidente da Frente Parlamentar de Defesa da Enfermagem, deputado Célio Studart (PSD-CE). Na última terça-feira (23), a Câmara dos Deputados anunciou a criação de uma comissão especial para analisar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 390/2014, que autoriza a ampliação de limite de despesas com pessoal ativo nas áreas da saúde e da educação. Ao texto da PEC será anexada a PEC 27/2022, de autoria do deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE), que autoriza a utilização do superávit de fundos públicos federais no financiamento dos novos salários mínimos da categoria. O texto liberaria aproximadamente R$ 10 bilhões que custeariam o piso. Apesar das articulações do Congresso Nacional, o tempo é o principal obstáculo, pois as atividades parlamentares serão encerradas no dia 17 de dezembro. A comissão especial precisa realizar obrigatoriamente dez sessões antes de aprovar o relatório da PEC e encaminhá-lo para o Plenário da Casa. "Essa nova PEC sana de fato [o custeio do piso]. Ela pode ser uma saída, mas nós deixamos muito claro que estamos dentro de um período de transição governamental. O atual governo não está debatendo este assunto com o Congresso e isso nos prejudica muito", afirmou Studart ao Congresso em Foco. Segundo o deputado, a comissão deverá enfrentar alguns obstáculos "naturalmente esperados", como a oposição de parlamentares do partido Novo, que também se opuseram à PEC 11/2022, que instituiu o piso salarial na Constituição Federal. "Até que se tenha uma solução muito clara e que isso seja pactuado entre o governo federal e Congresso, o que não deve ocorrer este ano, não acredito que o Barroso vá revogar a liminar", destacou Studart. Na avaliação do deputado, a liminar de Barroso dificulta o trabalho dos parlamentares em encontrar fontes para o custeio do piso. O deputado se encontrou com a chefe de gabinete de Luís Roberto Barroso na última semana e explicou a situação política causada pela decisão do ministro. "Para aqueles que seriam beneficiados por um projeto de financiamento - as entidades filantrópicas, os municípios - não importa mais. Enquanto a liminar estiver vigente, eles não têm interesse. Então isso nos fragiliza na busca dessa fonte de custeio e na aprovação desses projetos dentro da casa", conclui o deputado. O piso foi suspenso no dia 4 de setembro, após Barroso acolher uma ação movida pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde). O ministro condicionou o desbloqueio à apresentação de projetos que custeiem o pagamento do piso. O piso salarial da enfermagem foi sancionado em agosto por meio da Lei 14.434/22. A lei prevê o salário de R$ 4.750 por mês para os enfermeiros; 75% desse valor (R$ 3.325) para técnicos de enfermagem; e 50% (R$ 2.375) para os auxiliares e parteiras.

Calendário possível

Relatora do projeto que deu origem ao piso salarial, a deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC) prevê um calendário apertado, mas possível de ser executado. "Nós precisamos [desbloquear o piso] e a gente está trabalhando para isso. Não paramos nem no primeiro turno e nem no segundo. Essas semanas depois de retorno foram muito intensas, conseguimos o total de assinaturas para a criação da comissão especial em dois dias e agora já vamos instaurá-la", afirmou a deputada ao Congresso em Foco. A comissão realizará sua primeira reunião na terça-feira (29). "A gente vai trabalhar para dar conta das dez sessões, mesmo com os jogos da Copa", destaca a deputada. A parlamentar não descarta a possibilidade de realizar reuniões às segundas e sextas-feiras, dias em que tradicionalmente não há sessões deliberativas. "Eles ajudam, mas não dão sustentação para o piso da enfermagem. Por isso que é importante votar a PEC 27, isso vai resolver União, estados e municípios, e filantrópicos. Para as instituições privadas, acredito que o único caminho é o da desoneração da folha", destacou a deputada.

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

câmara dos deputados Luís Roberto Barroso Carmen Zanotto Celio Studart piso da enfermagem

Temas

Saúde Congresso Notícia

LEIA MAIS

AGENDA DA SEMANA

Pauta da Câmara inclui derrubada do aumento do IOF e proteção ao idoso

Criação de Aves

Comissão aprova regulamentação da criação e comercialização de aves

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

2

Data simbólica

Há 63 anos, o Acre era elevado à categoria de Estado

3

CPMI do INSS

Congresso pode ter sessão conjunta na terça e instalar CPMI do INSS

4

PRÊMIO CONGRESSO EM FOCO

Prêmio Congresso em Foco: prazo para contestar lista acaba no domingo

5

Justiça

Moraes pede à Meta para analisar perfis atribuídos a Mauro Cid

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES