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Congresso em Foco
5/5/2025 | Atualizado às 8:11
O presidente Lula retoma nesta semana sua agenda internacional com compromissos de peso em dois dos principais polos geopolíticos do planeta: Rússia e China. A série de viagens, marcada entre os dias 8 e 13 de maio, ocorre em um momento sensível para a diplomacia global, em meio à guerra na Ucrânia, ao recrudescimento da disputa comercial entre Estados Unidos e China e às tentativas do Brasil de reafirmar seu protagonismo no cenário internacional.
A primeira parada será em Moscou, onde Lula atenderá a um convite do presidente Vladimir Putin para participar das celebrações dos 80 anos da vitória soviética sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial. A cerimônia acontece em 9 de maio, o feriado mais importante da Rússia, com um tradicional e grandioso desfile cívico-militar na Praça Vermelha, evento carregado de simbolismo nacionalista.
Aproximação
Além da participação nas comemorações, Lula e Putin manterão uma reunião bilateral entre os dias 8 e 10 de maio, com temas ainda não divulgados. A presença do líder brasileiro no evento, em meio ao isolamento diplomático da Rússia por causa da guerra na Ucrânia, tem sido interpretada por analistas como um gesto político de aproximação com o governo russo.
O Kremlin também confirmou que o presidente da China, Xi Jinping, estará em Moscou para o mesmo evento, junto com outros cerca de 20 líderes mundiais. Xi deverá manter conversas bilaterais com Putin durante a estadia, que incluem assinatura de documentos de cooperação estratégica entre os dois países.
China-Celac
Após a visita à Rússia, Lula seguirá para Pequim, onde terá compromissos oficiais nos dias 12 e 13 de maio, no âmbito da Cúpula entre a China e os países da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). A viagem marca a segunda visita oficial de Lula à China em seu terceiro mandato a primeira foi em abril de 2023 e foi retribuída por Xi Jinping em novembro do mesmo ano, após a Cúpula do G20 no Brasil.
O novo encontro entre Lula e Xi ocorre em meio ao acirramento da guerra comercial entre China e Estados Unidos, um cenário iniciado na era Trump com a imposição de tarifas mútuas, que perdura e influencia negativamente os mercados globais. A reunião bilateral entre os dois líderes deve abordar não apenas temas comerciais e econômicos, mas também a cooperação sul-sul e a busca por alternativas à hegemonia ocidental nos organismos multilaterais.
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